Método GDS: autocuidado através da conscientização sobre os movimentos corporais

O GDS – método de cadeias musculares e articulares Godelieve Denys-Struyf é um sistema de leitura corporal e tratamento do sistema musculoesquelético, que visa a estabelecer um diálogo para melhor compreender o contexto do sintoma e, finalmente, delimitar um terreno para a prevenção e tratamento. Uma das idéias recorrentes no método GDS é a de que “o corpo é linguagem” (Struyf, 1995, p. 13).

Segundo Campignion (2010), biomecanicista e professor do método, trata-se de uma abordagem científica baseada na observação dinâmica e estática do corpo, que apresenta um enfoque psicocorporal, comportamental, morfológico, simbólico e mecânico.

Essa metodologia foi criada pela fisioterapeuta belga e osteopata Godelieve Denys-Struyf, que dá nome à técnica. Nas décadas de 1960 e 1970, a fisioterapeuta desenvolveu esse método de fisioterapia global, com abordagem biomecânica e psicocomportamental, voltado à prevenção, ao tratamento e à conservação do “gesto justo”, dando chance a uma atuação individualizada e também em grupo (Campignion, 2010).

Compreendendo como é necessário que as pessoas aprendam sobre “cuidar-se pelo movimento”, o GDS baseia-se no princípio da repetição de movimentos importantes, que conduzem à conscientização corporal, percepção de volume interno e relação do interior com o meio exterior do corpo, entre outras.

Esses aspectos permitem a melhora na consciência dos movimentos, maior facilidade na sua execução, menor gasto energético e principalmente prazer e leveza onde muitas vezes nem havia sensação (Bertazzo, 2004).

Para Struyf (1995, p. 164), “o corpo possui seis letras do alfabeto que fazem parte da natureza humana e de nossas raízes. Essas letras significam a abreviatura de cada cadeia muscular de acordo com sua localização no corpo.

Essas cadeias musculares geram expressões humanas diferenciadas, em ressonância com tudo o que nos rodeia e permitem a comunicação entre todos os seres humanos do nosso planeta” (Valentin, 2009, p. 92).

O GDS é, portanto, um método que dá a cada indivíduo a oportunidade de aprender a se descobrir, sentir seu corpo, existir com consciência e dessa maneira encontrar seus limites para agir, revendo seu caminho e seus movimentos e observando se eles estão de acordo com sua idade cronológica.

É importante ainda saber se existem restrições nos movimentos, que cada pessoa tem em consonância com seu percurso natural de vida.

A visão preventiva do método GDS permite realizar um trabalho construtivo de readaptação funcional a longo prazo, nas sessões consecutivas, ao contrário do que se pode ver em sessões que se sucedem sem ligação entre elas.

Essa metodologia não traz necessariamente novidade quanto aos exercícios praticados, em comparação com as centenas de outras técnicas conhecidas, como yoga, método Feldenkrais, método Ehrenfried e outros, mas propõe uma escolha conscienciosa em função de um fio condutor que permite organizar o “gesto justo”, que é um objetivo essencial dentro do GDS (Campignion, 2010, p. 6).

Segundo Piret e Bèziers (1992, p. 13), esse gesto justo pode ser caracterizado como um “movimento fundamental e coordenado”. A coordenação motora permite-nos compreender o movimento como um todo organizado, capaz de situar a pessoa paralelamente ao seu psiquismo, ou seja, junto a ele e perante ele. Assim, movimento e psiquismo podem ser estudados um em função do outro, reforçando a idéia de que corpo e mente não se separam.

Para Struyf (1995), estamos diante de cadeias musculares de expressão corporal que através do “gesto-fonte” permitem um perfeito alinhamento do aparelho musculoesquelético.

Ela esclarece, em seus estudos, que cada indivíduo possui gestos esteriotipados e inadaptados às estruturas osteoarticulares, os quais constituem movimentos que desgastam e achatam a estrutura óssea, quando acontecem por meio de “piloto automático”, sem prévio planejamento. E caso esse piloto mostre falhas, o corpo estará em perigo, o que sinaliza que pode ser a hora de colocar um novo condutor a bordo e recomeçar a vida de outro modo.

De acordo com Valentin (2009), o ser humano passou por uma evolução como espécie, durante milhões e milhões de anos, para conseguir funcionar de pé. Em termos de espécie, pode-se verificar que a passagem da postura de quatro apoios para dois apoios (bípede), gerou grande complexidade no sistema nervoso central. Desse modo, os movimentos realizados pelos humanos passaram, com o tempo, por degenerações articulares que originaram problemas que devem ser detectados.

Struyf , como autora do método GDS, sempre considerou a importância de “aprender a ver”, ou seja, de observar os modos de funcionamento e organização de cada pessoa que possibilitam sua individualidade.

Para Mayor (2010), esse conceito foi um dos maiores legados que Struyf deixou: uma maneira de olhar o indivíduo e suas seis estruturas corporais, que necessitam dialogar o tempo todo.

Uma boa construção do eixo vertebral e da individualidade depende de imagens justas sobre si mesmo e de uma sensibilidade corporal desperta (Associação Internacional dos Praticantes do Método GDS, 2010, p. 45). O trabalho realizado com a aplicação do GDS volta-se justamente para promover essa “sensorialização” individual e orientar cada um sobre como usar as próprias mãos para tocar seu corpo.

Struyf criou um método que dá as chaves para a percepção dos diferentes desenhos humanos e pontuou que acidentes de percurso, como os que acontecem em casos de traumas físicos e psicológicos, não têm o mesmo entendimento para todas as pessoas.

Durante seus estudos, ela não se contentou em abordar as pessoas como se os tratamentos aplicados fossem todos iguais e os pacientes tivessem mais ou menos os mesmos problemas. Ao contrário: reafirmou que é importante descobrir as causas dos fatores que levaram ao surgimento do problema em cada indivíduo, para poder então planejar um tratamento eficaz.

Assim, o método GDS procura associar a problemática do aparelho locomotor aos aspectos individuais, entendendo os “processos psicocorporais” de cada um, a fim de proporcionar um tratamento individualizado.

Tem como ponto de  partida a leitura do corpo, levando em conta marcas corporais, potencial de base, testes de elasticidade muscular e entendimento do contexto de vida da pessoa naquele momento. Esse terreno individual é que será tratado (Struyf, 1995).

Resumindo, pode-se dizer que o método GDS baseia-se no seguinte fluxograma, a ser aplicado tanto nos atendimentos individuais quanto em grupo: 1 – leitura (pulsão psicocomportamental + potencial de base + marcas corporais + testes de elasticidade), 2 – diálogo (compreensão do sintoma) e 3 –  prevenção (tratamento do “terreno corporal”).

Struyf reitera que se trata de um trabalho aprofundado de conscientização da estrutura osteoarticular, pois para uma boa utilização corporal é preciso “vivenciar-se como organismo solidamente estruturado”.

Pensar, visualizar e perceber a ossatura, isto é, a estrutura óssea, que é nosso suporte, constitui um processo que nos consolida psicocorporalmente, sendo essencial para definir a forma e para vivenciarmo-nos como um ser ativo e criativo.

Corrigir as imagens errôneas que se temos do nosso próprio corpo e seu funcionamento e vivenciar sua construção com imagens corretas é essencial para funcionar com mais facilidade e para evitar os “movimentos incorretos” que aceleram o desgaste (Struyf, 1995, p. 14).

No método GDS, as cadeias musculares são comportamentais e estão ligadas à expressão e ao terreno predisponente, não tendo um sentido estritamente muscular.

O corpo “fala” e se exprime, não somente por meio da pulsão psicocomportamental, mas também das famílias de músculos que se expressam e, dependendo das circunstâncias, dão a forma ao corpo, que então por fim leva a mensagem.

Struyf ressalta que esse aspecto do método é comparável ao que poderíamos chamar de esculpir o ser vivo. O corpo é moldado e ajustado, com a ajuda de apoios e de manobras que associam contrações isométricas, alongamentos, posturas e modelagem associada a massagens. Essas massagens podem ser profundas ou mecânicas, ligeiras ou energéticas e principalmente reflexas.

Mas a metodologia GDS insiste sobretudo num fato: a facilidade motora, o funcionamento harmonioso do corpo, seu equilíbrio, sua unidade e seu centramento, tanto no bebê quanto no adulto, não remetem apenas a desbloqueios de articulações, de cadeias musculares ou de emoções.

Trata-se deum método global de fisioterapia, em que o sistema neuromuscular é estimulado da cabeça às mãos e aos pés. Dessa maneira, pensamentos, emoções e vivências físicas não se separam e ativam grupos miofasciais todo o tempo.

O GDS analisa a linguagem corporal e o comportamento em associação com o sistema muscular que consolida a mensagem, além de testes de elasticidade que vão orientar se o corpo encontra-se ligado em excesso a alguma das cadeias musculares (Campignion, 2003).

De acordo com Struyf, é através da brincadeira que a aprendizagem torna-se mais fácil e o cérebro fixa melhor. Sendo assim, utiliza-se a forma lúdica para se chegar a um aprendizado mais rápido.

Segundo Campignion, “as diferentes pulsões psicocomportamentais materializam-se no corpo pela ativação de certos músculos em local preciso do corpo, que Struyf denomina de pivô primário da pulsão. Cada pulsão dispõe de músculos específicos que agem sobre um pivô primário específico. Essa ação acarreta um desequilíbrio do corpo em determinada direção e uma modificação da postura à imagem da pulsão”.

As seis cadeias musculares

As cadeias musculares sugerem quatro direções do espaço relativas ao corpo: frente, atrás, acima e abaixo (em analogia com o céu e a terra, o sul e o norte), que no sentido psicocomportamental têm a ver com características de personalidade. São elas: cadeia muscular póstero-mediana (PM), cadeia muscular ântero-mediana (AM), cadeia muscular póstero-anterior (PA) e cadeia muscular ântero-posterior (AP).

Além das quatro cadeias principais, que são as de expressão/atitude/personalidade, há duas cadeias secundárias, que são as relacionais: cadeia muscular póstero-lateral (PL) e cadeia muscular ântero-lateral (AL).

Cadeia muscular póstero-mediana (PM)

A cadeia muscular póstero-mediana (PM) encontra-se localizada na parte posterior do corpo e medianamente ao eixo central.

Trata-se de uma cadeia/atitude muscular tônica, ligada à força, É aquela que, na evolução das espécies, colocou o homem em pé. Representa músculos que saem da região orbital e atingem a planta do pé e que são chamados de músculos extensores.

É pertinente ao eixo vertical. Seus músculos levam à propulsão para frente e, devido à sua localização, impedem que o indivíduo caia adiante.

Trata-se de uma cadeia/atitude de extensão, sendo que essa função é utilizada pela primeira vez quando o bebê sai pelo canal vaginal no parto, em relação com o mundo exterior (Struyf, 2010).

Simbolicamente, está ligada ao aspecto masculino. Sinaliza os comportamentos de agir, seguir, avançar, partir, conquistar, trabalhar, dominar, atacar, combater, guerrear, vencer, empreender, etc.

O pensamento é a sua ferramenta de trabalho e a visão é seu sentido de preferência.

A tipologia de PM é de curiosidade nata, racionalização e procura por novos desafios. A atenção orienta-se para o futuro. Tem ainda as características de impaciência e de dificuldade em centrar-se e, por vezes, em ouvir.

O corpo de tipologia PM é o de um esportista competitivo. Em relação à parte orgânica, o indivíduo com essa morfologia não se preocupa muito em comer, dormir e sentir sede ou frio.

Cadeias musculares do método GDS
Fig. 1 – Cadeia muscular póstero-mediana (PM) e morfologia PM. Fonte: Valentin (2009, fig. 76).

Cadeia muscular ântero-mediana (AM)

A cadeia muscular ântero-mediana (AM) faz parte do eixo vertical. Seus músculos, denominados de flexores, estão localizados na parte anterior e medianamente ao corpo, no tronco, nas pernas e nos braços. Seu impulso desequilibra o corpo para trás.

Na postura em pé, o peso corporal da cadeia AM está nos calcanhares. Quanto mais para trás estiver o peso, maior será a cifose, sendo a vértebra D8 o ponto mais saliente dessa curvatura. Para retornar ao equilíbrio, os joelhos são fletidos.

O apoiar-se embaixo e atrás pode significar, por exemplo, que para avançar essa tipologia precisa das coisas adquiridas do passado, de sua herança cultural e familiar. É uma construção feita em cima de solidez, daquilo que já se possui. Trata-se também de uma estrutura inclinada para as esferas afetivas e sensoriais.

A morfologia AM é, portanto, mais enraizada, apresentando características mais estáticas. Simbolicamente, está ligada ao aspecto feminino, sendo representada pela figura da mãe, já que, de acordo com Campignion (2003) a “residência dessa cadeia é na região da bacia”. A mulher tem a capacidade de gestar, sendo o útero como um “ninho” para abrigar a nova vida.

Essa noção de “residência” pode ser entendida tanto do ponto de vista mecânico como psicocomportamental. O método GDS recorre ao conceito de “ressonância” para relacionar certas partes do corpo com algumas cadeias musculares em particular.

A expressão psicocomportamental da tipologia AM está ligada às noções de segurança, estabilidade, confiança, aconchego e necessidade de afeto.

Cadeias musculares do método GDS
Fig. 2 – Cadeia muscular ântero-mediana (AM) e morfologia AM. Fonte: Valentin (2009, fig. 75).

Cadeias musculares póstero-anterior (PA) e ântero-posterior (AP)

Pode-se considerar que as cadeias musculares póstero-anterior (PA) e ântero-posterior (AP) formam, juntas, uma só cadeia muscular/atitude.

De acordo com Valentin (2009), elas relacionam-se com toda a simbologia que engloba, unifica e reconstrói o mundo, passando uma noção de ideal. Os representantes dessa função são os médicos, os curandeiros e os padres de todas as religiões com caráter sagrado.

Partindo de um apoio no chão bem construído por AM (ântero-mediana) e da verticalidade alcançada pelo esqueleto ósseo em PM (póstero-mediana), pode-se pensar em um eixo corporal.

Esse eixo é dado pela cadeia PA, que é responsável por erigir a coluna vertebral. Entretanto, ela não age sozinha: encontra a cadeia AP, que além de ajudar a circular a tensão correta entre as outras cadeias musculares, dá ritmicidade e ativa a PA para que realize um bom trabalho.

As cadeias/atitudes PA e AP funcionam, portanto, juntas e possibilitam que o eixo vertical comande as ações musculares e os diversos deslocamentos das massas corporais, agindo no autocrescimento reflexo, no ritmo respiratório e na alternância.

Os aspectos comportamentais relacionados a elas são numerosos, apresentando, entretanto, dinamismos opostos. Enquanto a impulsão da cadeia/atitude PA é para cima, a da cadeia/atitude AP é para baixo.

PA tem a ver com o ideal e com a figura do adolescente que deseja transformar o mundo, mas aceita como adulto analisar e atualizar seus conceitos. Já a cadeia AP é vida e representa a criança que mora em nós.

Os músculos de PA localizam-se mais profundamente na coluna vertebral e os de AP, pelo corpo todo, sendo porém seu principal representante o quadríceps (grande músculo anterior da coxa). Na cadeia/atitude PA/AP, o peso corporal em pé encontra-se no centro.

Para Campignion (2010), é de extrema importância saber trabalhar com a cadeia PA/AP, observando o momento certo para introduzi-la nas sessões e levando em consideração o que ela pode causar. Segundo esse autor, não é possível pensar em terminar uma sessão sem trabalhar essas cadeias que unidas formam uma só.

Cadeias musculares do método GDS
Fig. 3 –  Cadeia muscular PA/AP e morfologia PA/AP. Fonte: Valentin (2009, fig. 75).

Cadeia muscular póstero-lateral (PL)

A cadeia muscular póstero-lateral (PL) é uma das duas cadeias secundárias, que correspondem ao aspecto relacional dos indivíduos.

Diz respeito ao campo da comunicação, sendo que seus músculos levam o corpo em direção à rotação externa. Esse conjunto muscular tem necessidade de abertura, de contato e de trocas. É a cadeia que nos permite ir para longe, estando ligada a uma personalidade extrovertida.

Seus músculos estão posicionados no plano horizontal do corpo e garantem o equilíbrio sobre uma base mais larga, sendo ativos principalmente na altura dos quadris e dos ombros.

Essa cadeia teve grande significado no processo evolutivo humano, pois os rotadores externos da pelve auxiliaram os extensores da cadeia muscular póstero-mediana a verticalizarem a bacia. Isso significa que a cadeia PL atuou juntamente com a PM para fazer a passagem do ser humano da posição de quatro para a de pé.

Cadeias musculares do método GDS
Fig. 4 – Cadeia muscular póstero-lateral (PL) e morfologia PL. Fonte: Valentin (2009, fig. 79).

Cadeia muscular ântero-lateral (AL)

A cadeia muscular ântero-lateral (AL) é dobrada em si mesma, atuando na adução, flexão e rotação interna da raiz dos membros e podendo até achatar todo o corpo.

É também uma cadeia secundária, associada ao modo relacional dos indivíduos, sobretudo à introversão, caracterizando-se por uma certa reserva em relação ao meio circundante. Ela favorece o mecanismo de defesa depois de um traumatismo (Campignion, 2003).

É muito importante que haja uma complementaridade entre as cadeias musculares AL e PL, pois qualquer desequilíbrio entre elas causará, sucessivamente, uma desordem em todas as outras.

Cadeias musculares do método GDS
Fig. 5 – Cadeia muscular ântero-lateral (AL) e morfologia AL. Fonte: Valentin (2009, fig. 80).

Protocolos das sessões do método GDS

Para Campignion (2010), é fundamental que seja definido um plano de trabalho para cada sessão de aplicação do método GDS, levando em consideração os três tópicos descritos a seguir.

1 – Análise da situação: essa fase corresponde à maneira como se vê a pessoa que passará pelo processo por meio de uma leitura de sua posição estática, a fim de se estabelecer estratégias de tratamento disponíveis pelo método.

2 – Conscientização: significa corrigir ideias errôneas que se possa ter em relação ao próprio corpo. Um aspecto muito importante é a conscientização sobre as diferentes alavancas ósseas usadas pelo corpo para se colocar em movimento.

3 – Movimentação: como diz Struyf, uma vez que se comprovem falhas, é fundamental reprogramar o “piloto automático” que está determinando essas formas de movimentação. Com a orientação do fisioterapeuta, a pessoa pode então experimentar e reaprender o “gesto justo”.

Nos casos em que o método GDS for aplicado no trabalho em grupo, é importante destacar o papel das cadeias musculares póstero-lateral (PL), ântero-lateral (AL) e ântero-posterior (AP), que formam a tríade dinâmica e servem para estabelecer a comunicação de uma pessoa com outra. Assim, as cadeias PL e AL, que são as relacionais (comunicação) unem-se à AP, que dá alternância e ritmo, nas mudanças de postura e movimentos de coordenação.


Fausta Sampaio Rodrigues – Fisioterapeuta, atuando na área de postura e movimento com a utilização do método de cadeias musculares e articulares Godelieve Denys-Struyf – GDS. Graduada em Fisioterapia pela Sociedade Unificada de Ensino Superior Augusto Motta, mestre em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente, pelo Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA e especialista em Docência do Ensino Superior, pelo Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA.

 

Nota: artigo extraído e adaptado da dissertação de mestrado intitulada Aplicação do método GDS na Universidade da Terceira Idade, apresentada no programa de mestrado profissional em Ensino em Ciências da Saúde e Meio Ambiente, do Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA, em 2012, sob orientação da Profa. Dra. Denise Celeste Godoy de Andrade Rodrigues.

 

Referências bibliográficas

Associação Internacional dos Praticantes do Métodos GDS. Revista Olhar GDS. Rio de Janeiro: Editora Ltda, 2010.

Bertazzo, I. Espaço e corpo: guia de reeducação do movimento. São Paulo: SESC, 2004.

Campignion, P. Respir-Ações. A respiração para uma vida saudável. São Paulo: Summus Editorial, 1998.

Campignion, P. Aspectos Biomecânicos. Cadeias Musculares e Articulares – Método GDS: Noções Básicas. São Paulo: Summus Editorial, 2003.

Campignion, P. Cadeias Ântero-Laterais. Cadeias Musculares e Articulares – Método GDS. São Paulo: Summus Editorial, 2008.

Campignion, P. Cadeias Póstero-Laterais. Cadeias Musculares e Aticulares – Método GDS. São Paulo: Summus Editorial, 2009.

Campignion, P. Cadeias Ântero-Medianas. Cadeias Musculares e Articulares – Método GDS. São Paulo: Summus Editorial, 2010.

Mayor, A. de. O método GDS na avaliação e tratamento fisioterapêutico de uma paciente idosa com endoprótese coxofemoral: Um estudo de caso. Revista Olhar GDS. Rio de Janeiro, n. 1, 2007.

Piret, S.; Bèziers, M. M. A Coordenação Motora. São Paulo: Summus Editora, 1992.

Struyf, D. G. Cadeias Musculares e Articulares: O Método GDS. São Paulo: Editorial Summus, 1995.

Valentin, B. Autobiografia de um bípede: as cadeias articulares e musculares – método GDS. Florianópolis: Insular, 2009.