As causas que levam ao surgimento do sintoma de dor são diversas. Ela pode ser ocasionada tanto por doença ou trauma como também pelas intervenções em procedimentos médicos e/ou administração de fármacos.
Uma de suas consequências é o desenvolvimento de disfunções psíquicas, pois algumas pesquisas revelam que o estresse e a ansiedade estão correlacionados à dor e que existem outras consequências psicológicas dela decorrentes, como o decréscimo de socialização, depressão, insônia e imobilidade.13,14
A dor apresenta algumas características subjetivas, como a percepção da sensação dolorosa, seu impacto em outras dimensões da saúde, como a psicológica e a social, e sua causa, que pode ser física, mental e/ou emocional.
Existem alguns tipos de dor que, apesar de existirem diversas teorias que tentam esclarecer sua origem, ainda são de causa desconhecida, como é o caso da fibromialgia. Outras, como as lombalgias, podem ter várias causas, tais como lesões renais e alterações estruturais na coluna e nos músculos.
O tratamento da dor com base na medicina convencional tem avançado no decorrer do tempo, identificando-se uma grande variedade de opções medicamentosas e não medicamentosas. Entretanto, existem altos riscos no uso de fármacos para dor, principalmente no caso de idosos.
As dores não são frequentemente estudadas dentro de um paradigma holístico devido ao reducionismo biológico predominante na área médica convencional. Seria necessário que houvesse uma expansão do conceito de dor, para que ela possa ser pesquisada em seus aspectos subjetivos e na sua interação com outras dimensões do ser humano que vão além do aspecto biológico.
As terapias que induzem o relaxamento, como as técnicas de imposição de mãos, têm apresentado boas evidências e eficácia significativa na redução das doses de medicamentos para dor e, consequentemente, do risco de ocorrência de efeitos colaterais deles provenientes.13,14
Técnicas de imposição de mãos são práticas integrativas e complementares que visam ao reequilíbrio da saúde do ser humano pela ação e manipulação da energia vital. Essa energia ainda não é qualificada pela física moderna, porém pode ser associada ao que alguns autores descrevem como biocampo, que seria o campo de energia intrínseco a todos os seres vivos, chamado também de campo quântico, clássico e não clássico.1
Atualmente, as técnicas de imposição de mãos mais estudadas cientificamente são o reiki, o toque terapêutico e o toque de cura.
Todas as técnicas de imposição de mãos trabalham de alguma forma com a noção de autocuidado. Porém, existem algumas distinções entre elas.
No reiki, que segundo tudo indica é uma prática milenar, originada no Oriente, utilizam-se símbolos e sons sagrados para a canalização de energia vital, além de se ter como premissa a realização de um processo de 21 dias de autoaplicação por parte do iniciado, antes que ele possa ministrá-lo em outras pessoas.
Já, para a aplicação do toque terapêutico e do toque de cura é necessário que o terapeuta esteja centrado, em paz e com a intenção de ajudar o doente. Essas duas técnicas foram criadas no Ocidente recentemente e trabalham com o campo de energia do ser humano.
Reiki
A palavra rei em japonês significa universal e ki é um termo usado para descrever a energia vital que carrega a força da vida. Da união da palavra rei (universal) com a palavra ki (energia vital) temos reiki, que é a energia vital universal.
Nessa técnica, utilizam-se sons e símbolos considerados sagrados no Oriente para a canalização da energia vital. Ela é aplicada por meio do toque das mãos no corpo do paciente à distância ou em posições específicas.2
Existe uma diversidade de histórias sobre a origem do reiki, porém todos esses relatos citam Mikao Usui como o redescobridor da técnica.3
De acordo com alguns autores, o reiki teve origem nas escrituras sagradas do Tibete (Sutras Tibetanos), que datam de 3.000 anos a.C.4, mas, até o presente momento, não existem provas que sustentem essa afirmação.
Após redescobrir o reiki, Mikao Usui transmitiu os conhecimentos sobre a prática a Chujiro Hayashi, médico aposentado da Marinha, que foi iniciado como mestre-professor no ano de 1925. Após a morte de Mikao Usui, em 1930, Chujiro Hayashi iniciou Hawayo Takata como mestre, em 1939. Takata, por sua vez, trabalhou intensamente na aplicação e difusão do reiki no Havaí, no Japão e nos Estados Unidos da América, formando 22 mestres, entre homens e mulheres. O Ocidente veio a conhecer o reiki em meados de 1970 e o Brasil, em 1982.
Na época de Mikao Usui, o reiki era aplicado de maneira mais intuitiva, não existindo protocolos de tratamento como acontece atualmente no Ocidente. Em vez disso, havia um método de diagnóstico para captar distúrbios energéticos no corpo a fim de reequilibrá-lo, cuja utilização os alunos precisavam treinar intensamente. Também naquele tempo, o processo de formação de um reikiano durava a vida inteira, sendo que alguns alunos demoravam até dez anos para passar de um nível a outro, após longo período de prática e dedicação. Hoje, no Ocidente, isso ocorre de acordo com a disponibilidade de tempo da pessoa que estiver aprendendo e de recursos para pagar os cursos.5
Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, em 2004, mostra que, dentre as práticas integrativas e complementares aplicadas no Brasil, o reiki foi identificado como uma das mais utilizadas no Sistema Único de Saúde (SUS), com um índice de 25,6%.6 Essa circunstância pode ser atribuída a um grande número de motivos, dentre os quais está o fato de o reiki não necessitar de procedimentos invasivos e nem de esforço físico para a aplicação, possibilitando o acesso ao restabelecimento de energia de maneira fácil e simples e com raros registros de contraindicação.
Nos Estados Unidos, o National Center of Complementary and Alternative Medicine (NCCAM) caracteriza o reiki como terapia complementar.7
Toque terapêutico
O toque terapêutico foi criado pela enfermeira Dolores Krieger, em 1972, com base no conceito de reequilíbrio e harmonização do campo de energia humano.
Para os praticantes dessa técnica, o ser humano é considerado um sistema dinâmico de energia que interliga dimensões físicas, emocionais, mentais e espirituais. Trabalhando o campo de energia do paciente, o terapeuta pode, consequentemente, interferir nesses diferentes aspectos e facilitar a autopoiese.8
A realização do toque terapêutico acontece de acordo com os seguintes passos: a) centralização – o terapeuta centra-se na sensibilidade de suas mãos, a fim de perceber o paciente e tratá-lo, b) acesso e avaliação do campo de energia do paciente – o campo de energia do paciente é tocado a uma distância de 6 cm a 12 cm da pele, com o intuito de perceber qualquer desarmonia existente, c) tratamento e modulação do campo de energia – o terapeuta restitui o padrão natural do campo de energia, d) balanceamento final e estabelecimento do fluxo energético – o terapeuta trabalha o campo de energia do paciente, a fim de mantê-lo homogêneo e harmônico e e) avaliação – o campo de energia do paciente é reavaliado para que o terapeuta possa comparar os achados com os da próxima sessão.
Além da implementação desses passos, é necessário que o terapeuta esteja saudável, centralizado e equilibrado do ponto de vista energético e com a intenção de ajudar o doente.9-11
Toque de cura
Durante 43 anos, a enfermeira Janet Mentgen dedicou-se a observar a conexão interrelacional entre enfermeiras e pacientes. Com base nessa observação, ela criou, em 1989, o toque de cura como tratamento energético com a finalidade de expandir essa conexão.
Trata-se de uma terapia energética que envolve o uso das mãos do praticante sobre e no corpo do paciente, utilizando-se o toque para acessar e determinar áreas de desequilíbrio de energia, que são percebidas como mudanças na temperatura, textura ou vibração.
O terapeuta desbloqueia a energia no corpo e promove cura física e equilíbrio emocional, mental e espiritual. O toque de cura restaura a harmonia e o equilíbrio do sistema de energia da pessoa para ajudá-la na autopoiese.12
Revisão de literatura
O efeito das técnicas de imposição de mãos no tratamento da dor é estudado pela comunidade científica como um recurso alternativo ou complementar.
Apresentaremos aqui uma revisão de literatura sobre o uso e os resultados da aplicação dessas técnicas no tratamento de pessoas com diferentes tipos de dor.
As buscas dos artigos analisados nessa revisão foram feitas nas bases de dados PubMed/Medline, Lilacs, Web of Science, Ebsco e Embase, em outubro de 2013.
Para tanto, foram utilizados os seguintes critérios na inclusão de artigos: qualquer data de publicação, qualquer país de origem, em língua inglesa ou portuguesa e que contivessem em seu título ou resumo as palavras-chave reiki and pain, therapeutic touch and pain, healing touch and pain, reiki e dor, toque terapêutico e dor e toque de cura e dor.
Foram excluídos da revisão artigos que mostravam experimentos que não foram realizados em seres humanos, que não diziam respeito ao sintoma pesquisado, que estavam indisponíveis na íntegra nas diferentes bases de dados, artigos de revisão e que não relatavam o uso e efeito das técnicas de imposição de mãos em casos de dor.
Com base nesses critérios, selecionaram-se trinta artigos, que foram analisados de acordo com o objeto de estudo, metodologia usada na investigação, país em que o estudo foi desenvolvido, ano de publicação, fator de impacto das revistas em que foram publicados e resultados e conclusões sobre o uso das técnicas de imposição de mãos no cuidado da dor.
Para avaliar o fator de impacto dos periódicos, foi utilizado o índice do Journal Citation Reports.17
Metodologia e resultados
Dos 30 artigos analisados, 24 foram publicados nos Estados Unidos, sendo que cinco deles obtiveram resultados estatisticamente não significativos e 19, resultados significativos. No Canadá, foram publicados três artigos e, dentre eles, dois tiveram resultados estatisticamente significativos e um não. Irã e Brasil apareceram na pesquisa com um artigo cada, sendo ambos com resultados significativos. Na Holanda, foi publicado um estudo com resultado estatisticamente não significativo.
A maioria dos estudos analisados (28 deles) foi realizada com a aplicação de método quantitativo. Quinze foram estudos experimentais, nove, quase-experimentais e quatro, observacionais. Somente em dois estudos foi utilizada abordagem metodológica qualitativa.
Quinze artigos (50% deles) foram publicados em revistas com fator de impacto no Journal Citation Reports. O periódico com maior fator de impacto alcançou 2,6019 e o de menor, 0,34. Observou-se que, dentre esses, 11 apresentaram bons resultados e quatro não relataram sucesso no tratamento de imposição de mãos.
No que se refere aos outros 15 artigos, que foram publicados em revistas sem fator de impacto considerado pelo Journal Citation Report, 11 mostraram resultados favoráveis e quatro não relataram efeitos positivos.
Nenhum dos estudos avaliados apontou em direção a existência de efeitos prejudiciais na aplicação das técnicas de imposição de mãos na dor.
Os estudos envolveram a participação de pessoas com dores resultantes de diferentes situações e condições: pacientes com dor em tratamento de câncer (nove estudos), idosos (seis estudos), pacientes com dor crônica (dois estudos), pessoas com dor neuropática (dois estudos), pacientes com estresse e dor (dois estudos), pessoas com dor em decorrência de síndrome do túnel do carpo (um estudo), paciente amputado com dor fantasma (um estudo), pessoas com dor no período pós-operatório (um estudo), pacientes com fibromialgia (um estudo), pessoa com paraplegia (um estudo), mulheres com dor após parto cesáreo (um estudo), pessoas com dor em decorrência de queimaduras (um estudo), pacientes com osteoartrite (um estudo) e pacientes hospitalizados (um estudo).
O efeito das técnicas de imposição de mãos foi mensurado por meio de diversos instrumentos, como o aferimento de sinais vitais: pressão sanguínea, batimento cardíaco, tensão muscular, amplitude do pulso e temperatura da pele. Foi também utilizada como método de mensuração a concentração de marcadores biológicos, como o cortisol salivar, células natural killers e secreção de IgA salivar. Outros protocolos e escalas usados foram: escala visual analógica (método mais utilizado nos estudos analisados), intensidade do sofrimento e da dor crônica, autoeficácia da dor crônica, escala descritora verbal, qualidade de vida, ferramenta de avaliação de dor em idosos cognitivamente prejudicados, intensidade da dor experimentada após cirurgia, avaliação da dor lembrada, inquérito de saúde de forma curta, entrevista estruturada, inventário breve de dor, escala autorreferida, escala de avaliação da ansiedade de Hamilton, miniexame do estado mental, escala específica de ansiedade da dor de queimadura, narrativas, escala de fadiga de Rhoten, termômetro de sofrimento, termômetro de sentimento, escala de autoavaliação da ansiedade e termômetro de dor de Iowa.
Imposição de mãos: campo novo de pesquisa
A pesquisa sobre o uso das técnicas de imposição de mãos no tratamento da dor revela um campo relativamente novo, levando em consideração que a primeira publicação indexada sobre o tema foi feita no ano de 1999.
Durante o processo de busca de artigos, foi possível observar que existe uma concentração de estudos publicados a partir de 2005 em diante, o que pode ser um indício de maior interesse da comunidade científica por essas técnicas no cuidado da dor nos últimos anos.
Metade dos artigos pesquisados não foi publicada em periódicos com descrição do fator de impacto. De modo geral, estudos publicados em jornais não dotados de fator de impacto são considerados de baixo poder de influência na comunidade científica. Contudo, isso pode ser interpretado como um indicativo da dificuldade dos autores em conseguir publicar pesquisas sobre técnicas de imposição de mãos especificamente e práticas integrativas e complementares em geral, em revistas de maior visibilidade.
Entretanto, cabe ressaltar que o número de artigos com resultados favoráveis (n = 11) ou não (n = 4) foi o mesmo, independentemente do fato de terem sido publicados em revistas com fator de impacto ou sem esse fator.
O fato de haver uma predominância de artigos publicados na América do Norte (n = 27) pode ser explicado pelo alto investimento realizado pelos Estados Unidos da América em pesquisas sobre práticas integrativas e complementares, sobretudo após a criação do National Center of Complementary and Alternative Medicine, em 1998.
O fato de a maioria dos estudos apresentarem predominância de método quantitativo (n = 28), pode ser considerado um viés em pesquisas sobre técnicas de imposição de mãos. Um aspecto característico dessas práticas é que elas são aplicadas de forma única e individualizada para cada paciente. Portanto, a padronização inerente aos delineamentos de pesquisa controlados e randomizados não condiz com essa lógica. A ênfase na metodologia quantitativa dificulta a criação de evidências e provoca marginalização de delineamentos qualitativos pela comunidade científica.
Essas constatações ficam claras quando se observam os resultados dos dois únicos estudos em que se utilizou metodologia qualitativa sobre o uso das terapias de imposição de mãos na dor. Nesses estudos, verificou-se que a experiência da dor crônica é algo profundamente subjetivo e individual e que o tratamento de toque de cura oferece uma abordagem multidimensional e auxilia as pessoas a se restabelecerem fisica, mental e espiritualmente. Os relatos mostram que a experiência da dor e a experiência de vida dos pacientes se alteraram após a aplicação do toque de cura, só que esse tipo de dado é difícil de ser mensurado e quantificado. Wardell e colaboradores citam o relato de um enfermo após receber o toque de cura: “É incrível, eu me senti como uma nova pessoa, a minha dor cessou e parei de ficar enjoado”.
A subjetividade na aplicação dessas técnicas é um fator importante a ser considerado. Dentre os 15 estudos em que havia um protocolo definido para a aplicação, uma boa parcela deles (6) teve resultados não significativos, enquanto os 10 restantes mostraram resultados significativos.
Já, nos 10 estudos em que a abordagem foi individual e não padronizada, apenas um teve resultados não significativos. Todos os demais apresentaram resultados significativos, o que pode ser um indício de que os efeitos dessas técnicas são mais bem percebidos pelos pacientes sob uma abordagem fenomenológica.
Devido ao pequeno número de artigos analisados, não foi possível fazer comparações em relação às diferentes técnicas de imposição de mãos (reiki, toque terapêutico e toque de cura) e seus resultados.
Efeito placebo
As pesquisas sobre técnicas de imposição de mãos frequentemente recebem críticas de que seus resultados provêm apenas de efeito placebo. Dos seis estudos que tiveram grupos-placebo comparados com grupos efetivamente expostos às técnicas de imposição de mãos, três mostraram resultados significativos e três, não significativos, o que motiva a inferência de que essas práticas tenham de fato algum efeito placebo, mas que os dois efeitos podem ser, ao mesmo tempo, benéficos para o tratamento do sintoma de dor. Além disso, é importante considerar que a interação entre terapeuta e paciente é um componente crucial dos efeitos e resultados dessas práticas, o que pode potencializar o efeito placebo.
Um trabalho que merece ser citado por sua particularidade é o estudo de caso em que foi aplicado toque terapêutico para o tratamento da dor fantasma. Como conclusão dos efeitos positivos, o autor argumenta que o toque terapêutico compõe importante ferramenta para tratar a dor fantasma, já que ela não responde ao uso de medicamentos e de cirurgia e que, em futuros estudos, seria preciso realizar uma simulação de toque terapêutico aplicada a essa dor para verificar seu possível efeito placebo.
É possível que as técnicas de imposição de mãos – por serem terapias em que não se utilizam agulhas, medicamentos e nenhum outro arcabouço inerente ao imaginário do que é uma intervenção biomédica na sociedade contemporânea – tenham um efeito placebo muito mais brando, se comparadas a outras práticas integrativas e complementares, como a acupuntura e a fitoterapia, nas quais se utilizam instrumentos consagrados no imaginário biomédico, como fármacos e agulhas.
Conclusão
O fato de a maioria dos estudos ter tido resultados significativos sustenta a hipótese de que as técnicas de imposição de mãos têm efeitos positivos no alívio e tratamento da dor. Porém, são necessários mais estudos, principalmente com abordagem qualitativa, para que essa premissa seja confirmada.
Um dos limites enfrentados neste trabalho de revisão de literatura foi a quantidade reduzida de artigos indexados identificados e analisados, assim como a inclusão de artigos publicados apenas em português e inglês.
Porém, os méritos desse trabalho devem-se ao fato dele apresentar um número relativamente grande de estudos com efeitos positivos das técnicas de imposição de mãos na dor, oferecendo algumas evidências de que essas práticas constituem um método alternativo para tratamento e alívio desse sintoma, que dispensa o uso de medicamentos e abordagens intervencionistas.
Essas técnicas, ao que tudo indica, podem contribuir como alternativa ao uso de intervenções médicas no tratamento da dor, com baixo risco e custo de aplicação e raros relatos de efeitos colaterais.
A subjetividade da dor e a interação entre terapeuta e paciente são pontos cruciais a serem explorados, bem como a aplicação fenomenológica dessas práticas.
Para melhor compreensão dessa relação, futuros estudos devem incluir mensurações qualitativas que deem voz aos terapeutas e pacientes, para entender como eles experimentam essas técnicas aplicadas à dor e como elas podem colaborar para a melhoria da qualidade de vida, do bem-estar e de outras variáveis indispensáveis à visão de saúde ampla e multidimensional.
Pedro Mourão Roxo da Motta – Fisioterapeuta, mestre em Saúde Coletiva pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), especialista em Psicoterapia Corporal Reichiana e em técnicas mente-corpo como Microfisioterapia, Renascimento, Frequência de Brilho e Reiki, organizador e coordenador do curso de Terapia Energética Corporal e membro do Lapacis (Laboratório de Práticas Alternativas, Complementares e Integrativas em Saúde) da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.
Nelson Filice de Barros – Sociólogo, pós-doutor pela Universidade de Leeds e Universidade de Londres, professor livre-docente na área de Ciências Sociais Aplicadas à Saúde e coordenador do Lapacis – Unicamp.
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