Por que as pessoas adoecem tão facilmente hoje em dia?

Basta chegar a um consultório médico ou psicológico, hospital ou posto de saúde para perceber que estão sempre lotados. É bastante comum as pessoas perderem uma manhã ou uma tarde (às vezes o dia todo) esperando para serem atendidas e realizarem vários exames. Por que apesar de tantas informações disponíveis estamos cada vez mais doentes?

A resposta é que existe algo que as pessoas não estão percebendo, talvez deixando passar em branco! Grande parte da população está adoecendo e o mal do século parece ter dois fantasmas principais: a depressão e o câncer.

A depressão já atinge mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). A entidade sinaliza que a tendência é de que o número seja ainda maior em 2020. E, no Brasil, os índices relacionados a transtornos de ansiedade e depressão são igualmente altos. De acordo com dados divulgados pela mesma organização, em 2017, 11,5 milhões de brasileiros sofriam com essa doença.

A depressão afeta a todos indistintamente, não importando o sexo, a classe social ou a cor da pele. E deve ser tratada como algo sério. Tanto que atualmente o mês de setembro (conhecido como Setembro Amarelo) é dedicado a essa reflexão e à prevenção de suicídios.

Outro fator assustador é que pelo menos uma pessoa em cada família já teve ou vai ter câncer. No caso dos homens, o câncer que mais mata é o de próstata. Foram 68.220 novos casos diagnosticados em 2018, segundo informações do Inca (Instituto Nacional de Câncer). Já, no caso das mulheres, é o câncer de mama, com 59.700 novos casos registrados em 2018, de acordo com dados do mesmo instituto.

O mês de outubro (Outubro Rosa) e o mês de novembro (Novembro Azul) são dedicados, respectivamente, à conscientização sobre a importância da realização de exames como forma de prevenção do câncer de mama e de próstata.

Esse cenário, somado com os consultórios cheios, comprova que mais da metade da população está doente. E o que se pode fazer a respeito?

Vivendo mais, mas não melhor

A expectativa de vida da população está aumentando, porque cada vez mais as pessoas comem melhor, exercitam-se mais e previnem doenças com a realização de exames a cada dia mais sofisticados. Por isso, vão viver por muito mais tempo do que seus pais ou avós.

E certo que até podem viver mais do que seus avós, mas não melhor! A depressão é uma doença da alma e, nesse sentido, não importa muito se a pessoa come bem ou não, se exercita ou não, tem ou não dinheiro para manter um melhor padrão de vida.

Da mesma forma, sabe-se que o câncer depende de fatores biológicos, mas também que o estresse, em grande parte, pode ser muito maléfico, seja no desenvolvimento da doença ou no processo de recuperação.

Tratando a origem

Para a terapia vibracional ou energética ou complementar, que olha o ser como um todo indivisível, qualquer doença física é um esgotamento emocional, mental e energético não bem resolvido. Essa energia que fica parada, estagnada e vem de problemas profissionais ou afetivos desequilibrados e frustrantes, adoece, por fim, os outros setores.

Não é suficiente tratar os sintomas físicos, é preciso tratar a sua origem. A verdadeira cura vem da transformação interior, mudando pensamentos, sentimentos, crenças e atitudes que levaram ao adoecimento e/ou desequilíbrio. E é preciso que haja mudanças para que seja eficaz.

Mas como alguém pode mudar algo que não vê em si mesmo? É muito mais fácil tomar um remédio e perguntar para um médico qual é o problema. E infinitamente mais difícil olhar para dentro e mudar algo que esteja errado em si próprio ou lhe fazendo mal.

Com a ajuda de um terapeuta vibracional, é possível aprender os caminhos para trabalhar com questões difíceis. Ele ensina as pessoas a interpretarem o símbolo que sua doença ou incômodo está lhes mostrando.

Hoje o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Ministério do Trabalho reconhecem a efetividade do reiki e de outras práticas integrativas e complementares em saúde humana. Em 27 de março de 2017, foi publicada, no Diário Oficial da União, a Portaria nº 849, que determina o oferecimento à população, por meio do SUS, de 29 práticas integrativas e complementares. “Com isso, somos o país líder na oferta dessa modalidade na atenção básica. Essas práticas são investimento em prevenção à saúde para evitar que as pessoas fiquem doentes. Precisamos continuar caminhando em direção à promoção da saúde em vez de cuidar apenas de quem fica doente”, ressaltou o então Ministro da Saúde Ricardo Barros.

Sem dúvida, essa é uma grande vitória em direção à definição e aplicação do conceito de saúde de forma integral.


Ana Cássia Stamm – Psicoterapeuta vibracional, psicóloga, socióloga, fundadora do projeto Despertar do Ser e palestrante de temas sobre crescimento pessoal e coletivo, despertar da consciência e propósito e missão de vida.