Amibras – Associação de Medicina Integrativa do Brasil

A AMIBRAS – Associação de Medicina Integrativa do Brasil é uma associação sem fins lucrativos, que estabelece metas de desenvolvimento profissional para aqueles que atuam na área de saúde integrativa, almejando uma prática-cidadã, com ética e contra situações de desrespeito ao ser humano.

Em síntese: busca ser um espaço para desenvolver atividades profissionais em caráter polissistêmico e integrado, permitindo a criação de fóruns de discussões científicas, por meio da implementação de novos paradigmas, embasados na proteção da saúde humana.

A AMIBRAS tem como um de seus princípios norteadores a convicção de que, através da educação continuada, os profissionais da área de saúde integrativa, respeitando o ser humano na sua dignidade e na convivência com a diversidade e com as diferenças, se estimularão mutuamente para serem protagonistas de sua história.

A associação, enquanto instituição civil de representação profissional, é intransigente na defesa da saúde e dos direitos humanos, promovendo um trabalho interdisciplinar integrativo entre as áreas da saúde e fomentando o espaço educacional associativo, fundamentado nos pilares da igualdade e da liberdade.

Igualdade compreendida como a possibilidade de acesso aos bens sociais para todo o ser humano, independentemente de sua condição social, opções políticas e religiosas, orientação sexual, raça, etnia e gênero. Desenvolvida com a consciência do outro como igual.

Liberdade traduzida como condição de expressão e de participação na sociedade e como possibilidade de ir e vir e de situar-se no mundo local e global.

A AMIBRAS preceitua que, garantindo esses dois pilares, possibilitamos a dignidade do ser humano.

Propostas estatutárias

Constituir-se como uma associação representativa nacional e internacional, contribuindo para o progresso da pesquisa em medicina integrativa e, inclusive, de outros tratamentos de saúde não diretamente vinculados à medicina convencional.

Realizar ações e estudos capazes de contribuir tanto para a promoção da saúde como para a divulgação da medicina integrativa, visando, como missão maior, à preservação da vida e à mitigação do sofrimento.

Congregar os médicos e demais profissionais da área de saúde que se interessem pela medicina integrativa, promovendo reuniões de caráter científico, tais como congressos, simpósios e cursos de atualização.

Divulgar a medicina integrativa em todos os níveis, dentre os profissionais da área e, também, na sociedade em geral.

Elaborar e publicar trabalhos científicos ligados à medicina integrativa e realizar intercâmbio científico e associativo com entidades congêneres nacionais e internacionais, estimulando e divulgando as atividades de seus membros na atuação da medicina integrativa.

Promover, patrocinar e apoiar a realização de cursos, seminários, aulas e congressos sobre medicina integrativa e suas melhores práticas.

Emitir títulos e certificados pela participação em cursos, congressos ou jornadas promovidos pela associação.

Colaborar com o poder público na concepção, elaboração e aplicação de uma legislação adequada e eficiente relativa à medicina integrativa e às práticas que a compõem.

Organizar, defender e propor medidas que garantam a prestação dos melhores serviços e práticas no desempenho de funções relativas à medicina integrativa.

Expandir, divulgar e incentivar, em todos os níveis, o conhecimento sobre questões relacionadas à medicina integrativa, desenvolvendo campanhas educativas, isoladamente ou em conjunto com o poder público e com outras entidades e associações.

Lutar pela representação dos profissionais junto aos conselhos federais de classe, bem como junto a outras entidades de cunho científico da área de medicina integrativa, em nível nacional e internacional.

Zelar pelo nível ético, eficiência técnica, sentido social e aperfeiçoamento do exercício profissional.

 Reflexão sobre saúde e medicina

Após um dia de atendimentos, despeço-me do último paciente. Preparo-me para a redação da “Carta do Presidente”. Reflito acerca do que gostaria de dizer aos colegas, pacientes, enfim, a todos aqueles que compõem e irão, futuramente, fazer parte de nossa associação. Talvez o mais importante nem seja o que estou prestes a escrever e, sim, o tempo em que o leitor permanecerá aqui, em silêncio.

Diversas reflexões me veem à mente… Até onde um ser humano vai nessa vida? Material, espiritualmente. De quanta energia precisamos para sermos os profissionais que desejamos ser? Quanta energia cada um tem dentro de si e quanto se pode transformar essa energia em poder? Não o poder sobre os outros, mas o poder sobre nós mesmos. O poder de nos tornarmos efetivos. Medicina integrativa.

Reduzo meu pensamento a ouvir apenas os sons que reverberam em minha mente: medicina integrativa, vida! Vida vivida em sua melhor forma.

Há cem anos, trabalhávamos cinquenta vezes mais do que nos dias atuais. Sabemos que nossos corpos demandam uso, movimento, ação. No entanto, o mundo moderno nos fez parar. Grande parte de nossas doenças é fruto de inatividade, outra parte, de nossa dieta. Não se fala mais disso. São tantas doenças, tantos remédios e pouca saúde. Saúde não é um conceito, um método. Saúde é a vida acontecendo em sua plenitude.

Ninguém cria saúde. Saúde é o curso natural de uma vida plena. A nós, profissionais da área, resta garantir que a vida possa seguir seu caminho. Precisamos nos tornar sensíveis à vida, não à doença.

Por que cuidamos e auxiliamos nossos pacientes? Porque assim nos foi ensinado ou porque queremos chegar ao reino dos céus? Não. Ajudamos os que nos procuram porque a humanidade que existe em nós nos guia, nos faz sentir o sofrer do outro e, nesse momento, não nos permite quedar inertes. É natural para nós cuidarmos do que não está bem. Estudamos para isso.

Quando nosso paciente sofre, uma parte de nós também sofre. Isso é o esperado e desejado. Mas, e quando nosso paciente precisa do que não podemos, ou não sabemos, lhe oferecer? O que fazemos quando não podemos fazer mais nada? Sofrer? Se todos sofrem, se todos estão doentes, o que nos resta fazer? Sofrer também? Não. Resta-nos aprender. Aí está, colegas. A medicina integrativa surge quando todas as práticas tradicionais, consolidadas, não são mais capazes de responder às crescentes demandas dos tempos modernos.

O humano carece de um novo olhar. A ciência nos faz viver mais. Mas será que vale a pena viver muitos anos, usando cada vez mais remédios – para remediar – e não “curédios”, para curar? Quando deixamos de ser saudáveis?  Simplesmente acordamos, um dia, diabéticos ou hipertensos?

Quando nosso corpo foi vencido? O que nossas células precisam para voltarem a ser saudáveis? O que de fato podemos fazer para auxiliar o psicossoma que somos a voltar ao seu equilíbrio de outrora? Isso é medicina integrativa. A grande maioria ainda desconhece essa nova ciência. A consolidada prática do olhar para a doença é impregnante e, sem dúvida, mais fácil. Está tudo aí, posto há séculos pela medicina tradicional. Mas será que não há outra maneira, melhor, mais duradoura e adequada para lidar com os males que nos acometem nos dias atuais? Sim, há. Convido todos os colegas da área de saúde a virem conosco para a AMIBRAS. Nosso espaço proporcionará a troca de conhecimentos indispensável para a adoção de novas práticas.

Torne-se sensível à vida, assim, cuidar dela será a ação mais natural que você possa ter. Esse é o meu convite. Venha fazer parte da AMIBRAS. Venha conhecer a medicina integrativa. Permita-se esse novo olhar e seja muito bem-vindo. A vida agradece.

Dra. Regina Barbosa Barroso Ferreira– Presidente da AMIBRAS


Associação de Medicina Integrativa do Brasil

 

 

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Instagram: @amibras