O conhecimento sobre a nova medicina germânica (NMG), que tem como base as descobertas médicas realizadas por Ryke Geerd Hamer, abre uma diversidade de possibilidades terapêuticas a serem aplicadas de acordo com as circunstâncias presentes em cada caso.
Embora as chamadas leis de Hamer não constituam um método de cura ou uma terapia, ter o entendimento de seus significados e reconhecer suas expressões práticas na evolução das enfermidades oferece a oportunidade de se fazer uso de diferentes abordagens terapêuticas.
Ainda que possa haver uma preocupação por parte dos adeptos dos conceitos da medicina convencional com relação aos preceitos da nova medicina germânica, esta pode ser esclarecida e desfeita. Isso acontece quando se exploram as bases naturais que sustentam as cinco leis de Hamer, compreendendo-se a leitura que elas trazem sobre a existência de uma inteligência inerente à própria natureza que se manifesta nas situações de adoecimento e cura.
Na NMG, a terapia está integrada a essa ação da natureza sobre os seres vivos, que nos seres humanos abarca a psique e os aspectos específicos da mente, das emoções e até mesmo espirituais. Dessa forma, nessa abordagem, o processo de tratamento transforma-se numa experiência única entre o paciente e o profissional da área médica.
Nesse contexto, o entendimento sobre as cinco leis de Hamer é fundamental para que médico e paciente possam interagir com as diversas possibilidades terapêuticas disponíveis. Isso porque os programas biológicos, que a medicina convencional chama de enfermidades, são compreendidos pela nova medicina germânica como respostas naturais registradas pelo organismo para lidar com os conflitos por ele percebidos, ou seja, são uma forma terapêutica de solução dos problemas estabelecida pela própria natureza.
Nesse sentido, a redução do medo e do pânico no paciente é um ponto terapêutico crucial, tanto por prevenir que novos choques aconteçam como resultado desse estado emocional como por permitir que a pessoa possa se concentrar na resolução dos conflitos que geraram a ativação daquele programa biológico (ou “doença” para a medicina convencional).
Como, de acordo com o que esclarece a nova medicina germânica, na fase ativa dos conflitos os sintomas que se manifestam são escassos, abreviar o curso e aliviar a intensidade das reações nesse período auxilia o paciente a passar para a segunda etapa, que é chamada de fase de pós-conflito ou fase de cura.
Não há uma regra para isso, pois as ações a serem tomadas dependem das circunstâncias que cada pessoa vivencia. A solução prática é a melhor e mais duradoura.
Além da ênfase na resolução do conflito originário, o método de tratamento deve envolver o preparo do paciente para o aparecimento das manifestações da segunda fase do programa biológico, elucidando suas características e seus prognósticos. Assim as descargas, a pesadez, a fadiga, a febre, as exsudações, as infecções e os suores noturnos, que são parte do processo natural de cura, podem ser entendidos, reduzidos e melhor tolerados.
A dualidade existente entre os conceitos da medicina convencional e da nova medicina germânica no que se refere ao transcorrer de todo esse processo pode gerar desgastes e com isso diminuir a própria energia de cura. Portanto, o ideal é obter informações e elementos que constatem e confirmem a veracidade desse entendimento trazido pela NMG, com o despertar de uma nova consciência sobre os processos de adoecimento, que se faz com criatividade, capacidade e crescimento.
O principal recurso de terapia é a informação, que deve transmitida para proporcionar compreensão e tranquilidade. As medidas adotadas pela pessoa enferma trazem novas possibilidades e outras formas de tratamento podem então ser complementadas.
A nova medicina germânica busca estimular a capacidade inerente aos seres humanos de autocura física, emocional, psíquica e mesmo espiritual. Em mais de 90% dos casos, o organismo se cura. O paciente é o curador.
É óbvio que o suporte e o cuidado de familiares, amigos e profissionais de saúde são outros elementos terapêuticos consideráveis e essenciais. Da mesma forma, o uso de medicamentos, na dependência de suas características simpaticotônicas ou vagotônicas, bem como a realização de cirurgias têm seu fundamental lugar nesse processo, para resolver complicações como obstruções, hemorragias e edemas ou mesmo para exérese de segmentos e massas que causem incômodos.
Mesmo a alimentação tem suas propriedades adequadas às diferentes fases de evolução dos programas biológicos, tanto pelas características nutricionais como também pela procedência e qualidade dos produtos.
Portanto, as possibilidades terapêuticas a serem aplicadas são diversas, dentre aquelas consideradas pela proposta da própria NMG, assim como por outras abordagens e recursos complementares.
O mais importante é que a pessoa possa percorrer o caminho que a leve à cura com ganho de crescimento pessoal e transcendência de seus próprios limites. Essa clareza é fundamental para permitir que o propósito biológico possa ser alcançado, devolvendo-se então bem-estar e disposição ao organismo.
Superando um modelo biomédico ultrapassado
Nesse mesmo contexto, cabe assinalar que os sistemas de saúde atuais organizaram-se de tal forma que acabaram se tornando o centro e a prioridade de si próprios, apesar de serem voltados primordialmente para assistência à saúde das pessoas. Haja vista a necessidade de isolamento social como tática de redução do afluxo de casos suspeitos de COVID-19 às portas de entrada das estruturas de atendimento médico, para evitar seu colapso.
O controle preventivo medicamentoso é outra forma utilizada para dar solução de maneira massificada ao sistema, em conjunto com a indústria farmacêutica como peça estrutural, a qual, com o discurso de primar pela saúde, prioriza a sua própria, gerando respostas em que os medicamentos são sempre a base de todas as ações.
Há outras soluções bem mais simples, menos onerosas e mais efetivas, onde o ser humano de fato é o centro da atenção. Nesse sentido, a nova medicina germânica tem muito a oferecer.
Estamos vivenciando um paradigma em decadência, que representa um modelo biomédico ultrapassado. Ainda assim, a tecnologia desenvolve-se em torno desse modelo na produção de soluções que reafirmam os mesmos conceitos e criam a ideia ilusória de que ele funciona. Dessa maneira, obtêm-se transformações aparentes, com sofrimento, violência e irracionalidade. A concepção unidimensional do ser humano na relação com a natureza, onde pretensamente se esconde o “inimigo”, é um modelo do milênio passado, alicerçado pela teoria do contágio.
A perspectiva do ser humano como consciência psíquica e corporal, eletromagnética, genealógica, sociocultural e quântica manifesta-se claramente à luz da própria ciência. Há um amadurecimento que já alcançou instrumental capaz de identificar e quantificar essas instâncias. As cinco leis biológicas da NMG apresentam-se como uma parte estrutural e básica desse arcabouço, em que mesmo a arte e a cultura tomam parte na contextualização.
O medo e a dor como impulsos para a sobrevivência podem adquirir dimensões intoleráveis quando muito intensos ou mesmo duráveis. A demonização desses estados e a culpabilização do que se considera serem as causas é um exemplo da insistência na inflexibilidade.
Errar é biológico e perseverar é humano. Assim, perseverar com abertura para o conhecimento e a experiência humana como uma sucessão de descobertas e amadurecimento dá sentido à vida. A postura de escuta, de compreensão, de devolução e de amparo exerce uma diferença considerável, pois coloca o ser humano como foco da atenção. A valorização dos aspectos humanos passa pela dimensão do indivíduo, assim como pela coletividade. O discernimento perante as diferentes circunstâncias em que as pessoas podem se encontrar na vigência de situações conflituosas permite redefinir as soluções e gerar um bem-estar duradouro. E quando esse bem-estar duradouro não é possível, o conhecimento sobre os propósitos existentes nas enfermidades pode dar sentido às situações, além de contribuir para a evolução da pessoa individualmente e mesmo da espécie humana.
Integração entre nova medicina germânica, física quântica e epigenética
Os novos paradigmas que surgiram ao longo do século passado, como os trazidos pela física quântica, pela epigenética e mesmo pela nova medicina germânica, estão se tornando cada vez mais aplicáveis. Ao mesmo tempo, a integração entre eles também se dá de um modo mais sintônico, ajudando a entender e explicar as lacunas que a medicina atual não consegue preencher.
O modelo da NMG mostra-se aberto e coerente com a visão quântica. A ciência das possibilidades, que é outro modo de denominar a física quântica, contrasta com a atual ciência médica no sentido de que esta não admite variáveis dinâmicas, multidimensionais e multidirecionais.
A prática médica vista como arte ou habilidade humanística compreende o ser humano dentro desse universo plural. Assim também, na NMG, considera-se o binômio mente-corpo como um conjunto de percepções influenciadas pelo seu meio interno e externo. Na verdade, como explica a teoria quântica, não existe essa separação entre o interno e o externo, mas sim esse conjunto de percepções que se manifestam a partir de um emaranhamento de vibrações de campos eletromagnéticos, de forma coerente com o que identificamos como sendo interno e externo. Dessa maneira, as patologias ocorrem como fenômenos decorrentes de percepções que acionam não apenas programas de sobrevivência, mas também modos evolutivos de adaptação e criação.
Esses modos são também identificados como programas biológicos que, mais do que sobrevivência, propõem conservação e expansão da consciência.
Assim, nosso terreno biológico, em contiguidade com os campos interno e externo, movimenta-se por influências vibracionais. E estas entram em ressonância com determinadas interpretações que veem a doença como julgamento e preconceito. É preciso então evoluir nessa interpretação para a ideia de compaixão e conciliação.
Os programas biológicos específicos com sentido especial operam de acordo com propósitos conduzidos por uma inteligência biológica, que atua de maneira integrada aos chamados campos mórficos mentais, comportamentais, sociais e morfogenéticos e com base no conceito de não localidade, dando margens a percepções tanto coletivas quanto individuais.
Nova medicina germânica e as práticas integrativas
A evolução da prática médica trouxe novas denominações para o escopo que a ciência vem alcançando em suas descobertas. Diferentemente do que aconteceu com termos que acabaram sendo estigmatizados, como medicina alternativa, que foi identificada com uma série de práticas não reconhecidas cientificamente ou medicina holística, que mais ainda caminhava no sentido de uma interpretação mística distanciada da percepção científica. No passar das últimas décadas, o termo medicina integrativa tornou-se o poço cujas águas guardam boa parte desses conteúdos anteriores, mas com a busca do respaldo científico para melhor se inserir no contexto atual.
Em essência, a nova medicina germânica traz elementos contundentes que permitem defini-la como prática integrativa, como demonstram os argumentos descritos a seguir.
. A própria formação dos profissionais interessados já pode, por si, trazer uma visão integrativa, englobando por exemplo a homeopatia, a medicina tradicional chinesa e a medicina ortomolecular, dentre diversas outras experiências e estudos. A NMG pode ser agregada como parte importante de qualquer prática médica.
. Todas as especialidades médicas podem fazer uso do conhecimento trazido pelo NMG, desde o intensivismo até a área de saúde pública, e quer sejam voltados para o atendimento do indivíduo ou da coletividade.
. Trata-se de uma prática humanista, com valorização da pessoa e de sua história de vida, em que se estabelece conexão e suporte.
. Integra cadeiras básicas da área médica, como embriologia, anatomia, neuroanatomia, histologia, fisiologia e diversas outras, trazendo-as para uma prática cotidiana.
. É uma forma de medicina natural, que estimula a capacidade e a propriedade regenerativa e de autocura do organismo humano.
. Promove o autoconhecimento, como ser biológico e como ser humano, dando margem inclusive para as pessoas conhecerem-se melhor entre si.
. É uma medicina evolucionista, que traz um novo paradigma e elementos suficientes para se ter compreensão do que se passa no momento presente, dando respostas claras e elucidadoras.
. É uma prática contemporânea, pois constitui-se num elo para a evolução da atividade médica nesta época em que a medicina atual tem dificuldades significativas em dar respostas adequadas.
. Faz uma conexão com a medicina quântica, em que não se estabelece separação entre interior e exterior, saúde e doença. Por meio das cinco leis de Hamer, a NMG demonstra a existência de propósitos biológicos específicos com significado especial, que têm a função não só de garantir a sobrevivência, mas também de gerar adaptabilidade. A quinta lei apresenta a possibilidade de transcendência e de se alcançar um novo nível de consciência unificada que agrega conhecimento.
. É uma medicina educativa que integra o crescimento do profissional e das pessoas que se enfermam. Por meio das experiências de adoecimento e saúde, o processo educacional ocorre de modo autêntico, pois os indivíduos aprendem através de si mesmos. Com base na transferência e posse de informações e conhecimento, as pessoas têm a chance de assumir uma postura mais proativa em relação à sua própria saúde.
Dr. Maurílio Brandão – Médico homeopata, acupunturista, especialista em medicina ortomolecular e medicina integrativa e praticante e divulgador da nova medicina germânica no Brasil.