Como a medicina cabalista pode nos ajudar a ser livres?

Para a cabala não existe o inconsciente. Apenas a consciência e suas diversas camadas de profundidade. Existe uma camada superficial com a qual todos nos relacionamos de uma forma fácil, mas existem níveis mais profundos da consciência em relação aos quais é preciso treinamento para acessar e ter clareza.

A medicina cabalista é um conhecimento terapêutico milenar, um sistema profundo de autoavaliação e desenvolvimento, que aproxima a pessoa desses níveis mais profundos, permitindo o acesso à sua essência e o encaixe na sua própria vida.

É uma medicina para todos, que dá clareza sobre a relação sistêmica existente entre o corpo, as emoções, o comportamento e a performance nas 12 áreas da vida.

Acreditamos que as pessoas merecem ser livres. Mas o que é liberdade?

Todos os dias, as pessoas tomam decisões e fazem escolhas. Desde as que envolvem coisas pequenas, como a roupa que colocaram hoje, até aquelas que vão impactar suas vidas por muitos anos.

Porém, boa parte dessas escolhas já estão pré-programadas a partir de tudo aquilo que está gravado no próprio corpo de cada um. Todas as conclusões que o indivíduo construiu a partir das suas experiências de vida ficam gravadas em seus órgãos e servem de “guia automático” para a sua rotina.

O problema é que chega uma hora em que essa pré-programação ganha vida própria e cria padrões enraizados de pensamentos, sentimentos e comportamentos que definem a qualidade da performance da pessoa nas 12 áreas da sua vida. E guiam as suas escolhas sem que ela tenha tanto poder de decisão sobre cada uma delas.

Quando se trata de escovar os dentes, tomar banho e outras coisas tidas como banais (que uma vez aprendidas não exigem mais reflexão, sendo simplesmente reproduzidas da mesma forma), está tudo bem. Mas quando se refere a algo que pode afetar a performance e a qualidade das decisões das pessoas para os próximos anos, aí a coisa muda de figura.

Portanto, liberdade significa ser livre dessas programações robóticas, identificar os padrões instalados no corpo e mente, que hoje, ao invés de ajudarem, estão atrapalhando o indivíduo a conquistar os seus principais objetivos.

Através das técnicas e práticas da medicina cabalista construímos essa liberdade e criamos uma vida significativa.

Por onde começar a construir a liberdade em nossas vidas?

Imagine que a liberdade seja o topo de uma montanha alta, de onde enxergamos com clareza tudo o que está ao redor. Para chegar lá em cima, no topo, devemos criar etapas, pois não é possível alcançar esse ponto da noite para o dia. É preciso dividir essa montanha alta em pequenas colinas.

Nessa simbologia, temos então sete colinas para subir. Cada uma traz um ensinamento e um aprendizado a ser vivido. Cada colina, uma após outra, aproxima-nos do topo da montanha.

E qual é a primeira colina?

É daí, do ponto exato onde se encontra hoje, que você deve partir. Essa é a sua primeira colina. Ela representa a habilidade de tomar posse de tudo o que tem, pois esse é o início da sua jornada.

Então, o primeiro passo consiste no fato da pessoa tomar posse do que ela já possui: seu corpo, saúde, alimentação, comportamento, sua paz e tranquilidade. Tudo aquilo que diz respeito à sua saúde física, emocional, mental, espiritual e comportamental. Tudo o que tem (ainda que pouco) e recebe (ainda que difícil) em sua vida. Tudo aquilo que ela ama e o que lhe desagrada profundamente.

Todas as coisas que a vida traz são matéria-prima para o impulso em direção à liberdade, ao desenvolvimento, à superação, à transformação. Isso é crescer, amadurecer, superar-se. Isso é ser livre.

Tornar-se cocriador da sua própria existência, do seu destino, do seu comportamento. Ter ciência de quais valores conduzem as suas escolhas e decisões. Caminhar na existência como aquela pessoa que sabe receber a vida em sua plenitude.

A liberdade começa pela organização daquilo que está ao alcance de cada um (o corpo, a casa, os relacionamentos, os dons, o trabalho, as finanças, a família, a saúde, etc.). Deve-se iniciar pelas coisas que estão ao redor.

Dependendo da maneira como a pessoa lida com isso, poderá experimentar o veneno ou o remédio, pois a sua vida terá o gosto que ela souber produzir.

No corpo, essa primeira colina localiza-se nos pés (a nossa base) e na boca.

A palavra PÉ, no aramaico antigo, é RAGAL, que tem o sentido de CONDUÇÃO. O pé contém a energia responsável pela forma como nos conduzimos, pela direção que estamos assumindo.

E BOCA é a palavra PAHA, que significa REVELAÇÃO. Aquilo que a pessoa mostra e revela em sua vida (para si mesma e para o mundo).

Sentir a vida a partir dos pés e da boca. O que o indivíduo revela e a forma como conduz as coisas (revelação + condução) são os grandes determinantes sobre a sua performance (baixa ou alta) nas várias áreas de sua vida e o quanto ele realmente é livre para alcançar seus objetivos.

É a partir daqui (do ponto em que está) que cada um precisa da medicina cabalista para construir a sua liberdade. Aprender a aplicar os protocolos de atendimento, as técnicas e os códigos de cura específicos para os pés e a boca, produzindo impactos positivos no corpo e na maneira como está conduzindo a sua vida.

Você sabe quais são as energias cristalizadas e os pontos de aglutinação localizados em seus próprios pés e na sua boca (ou de seus pacientes)? O que está interferindo e até mesmo prejudicando a sua forma (ou a de seus pacientes) de revelar e conduzir as coisas na vida?

A sabedoria ancestral da milenar medicina cabalista pode lhe mostrar!


Verônica Malkah – Terapeuta cabalista e mentora de terapeutas. Integrante do Movimento da Cabala Ancestral, há 22 anos. Aprendiz do mestre cabalista Mario Meir, desde 2000 até os dias de hoje. Professora de Cabala Ancestral e de Medicina Cabalista. Formada nas técnicas de Cura Cabalista, remédios naturais da Árvore da Vida e códigos milenares dos 72 Sopros. Formada em Direito pela UFRJ, com especialização em Gestão da Sustentabilidade.