Resgate de fractais de alma

Somos afetados por ondas eletromagnéticas, pela poluição, pelo consumismo desenfreado, pelo excesso de informações, por condicionamentos culturais, sociais e religiosos. Sofremos o impacto do que a humanidade faz, da influência direta das pessoas com as quais convivemos e, logicamente, de nossas próprias ações

Esses impactos são percebidos em nossa saúde física, mental e emocional. Traumas, bloqueios, arrependimentos, mágoas e expectativas submergem o ser humano em um oceano de experiências complexas e conflituosas. Atualmente, compreendemos que o bem-estar e a qualidade de vida que desejamos não podem ser isolados e desenvolvidos apenas em setores. A saúde mental dependerá de relacionamentos saudáveis, o equilíbrio emocional da realização profissional e a disposição física do apoio interno, acabando com a ilusão de ser feliz ou bem-sucedido apenas em uma área da vida.

O resgate de fractais de alma (RFA) é uma terapia integrativa, com uma visão holística, que utiliza diversas ferramentas em busca do equilíbrio do interno com o externo, com a aplicação de técnicas que recuperam nossas partes machucadas, dissolvendo memórias dolorosas, dando novos significados a nossas experiências e abrindo nosso campo para a expressão de potenciais e a realização de objetivos.

Alma

A alma é um elemento que se interioriza e interpenetra todas as camadas do ser humano. E, ao mesmo tempo, expande-se e vai além daquilo que consideramos como corpo físico. Alma é aquilo que “anima”, que gera o movimento da vida.

Da mesma forma que a mente não está localizada no cérebro, a alma não se aloja no peito. Assim como a mente, a alma se expressa através do físico, mas ambas não se limitam e não são controladas por sistemas fisiológicos. A mente beneficia-se do conhecimento, do exercício lógico e de todas as experiências humanas, mas não é o grau de intelectualidade que denota o nível de saúde mental de uma pessoa. Há uma relação direta entre a forma como nos sentimos e nos expressamos e os estados da alma (alegria, tristeza, paz, felicidade, vazio…), sem que isso se limite apenas aos estados psicológicos e emocionais controlados pelas ações químicas dos hormônios. Embora nossa realidade física seja moldada pelos cincos sentidos, e por aquilo que consideramos como sexto sentido (a intuição), a alma revela-se como o sentido do bom senso, como o “órgão” do discernimento. É a alma que, passando por cima dos condicionamentos culturais e sociais, orienta cada pessoa na hora de decidir entre bem e mal, certo e errado, bom ou ruim, a fazer suas próprias escolhas.

O pouco que compreendemos sobre a alma, hoje, ainda se baseia muito nos conhecimentos de antigas civilizações, em concepções culturais e espirituais. No entanto, assim como acontece com aquilo que de diferentes formas concebemos como espírito, o estudo e a compreensão da alma ganha cada vez mais espaço na ciência moderna. É a espiritualidade voltando a ser um campo de estudo, livre de dogmas e preceitos religiosos, sem se prender ao pragmatismo de uma ciência ultrapassada e preconceituosa. A espiritualidade torna-se natural quando não fica enclausurada em templos. A ciência torna-se compreensível quando não fica restrita apenas nos laboratórios. A ciência da espiritualidade é alma do ser humano integral, livre e integrado ao micro e ao macrouniverso.

A dimensionalidade do ser

Podemos partir do conceito de microuniverso adentrando uma célula, que é a unidade básica do corpo humano. De uma forma simplista, a célula é uma usina de energia. Ao receber oxigênio e nutrientes, ela é capaz de gerar energia para realizar um trabalho, uma função específica de acordo com o órgão e o sistema fisiológico que ela integra.

O complexo trabalho de uma célula depende do desempenho de seus inúmeros componentes, cada qual com uma função específica e essencial para a célula e consequentemente para todo o organismo. Realmente, o trabalho no interior de uma célula funciona como numa usina. Parte da energia gerada serve para alimentar a própria usina (a célula) e a outra parte servirá para abastecer uma rede maior (o corpo). Porém, o sucesso dessa usina depende da interação com o exterior. É no espaço livre entre as células (matriz extracelular) que uma rica atividade se desenvolve, uma comunicação mais rápida e direta do que aquela que ocorre entre os próprios neurônios.

Vamos pensar agora no macrouniverso, começando com esse planeta que chamamos de Terra (embora seja composto em sua maior parte por água, assim como o corpo humano), que faz parte de um sistema composto de outros planetas, que orbitam uma estrela chamada Sol. E assim vamos expandindo, formando uma galáxia, um universo. E vai crescendo, ampliando, denotando um sistema que é uma pequena parte, que compõe uma coisa maior, e continua…

Assim como vamos expandindo para fora essa concepção do macro, podemos adentrar mais no microuniverso. Por mais que pareça contraditório, ainda continuamos expandindo “para dentro”, descobrindo novos universos interiores. Entre um quantum, um fóton, um elétron e uma supernova, a diferença é muito pequena, dependendo do sentido em que se expande, para dentro ou para fora.

Nas medicinas antigas – não só no Oriente, como também nas tradições xamânicas espalhadas pelo mundo inteiro – o ser humano sempre foi tratado dentro dessa relação entre o micro e o macrouniverso. Mesmo variando a abordagem e a compreensão em cada cultura, é notável como esses conhecimentos milenares conectam o ser humano com a terra (natureza) e o céu (fonte cósmica).

Também de acordo com a sabedoria dessas medicinas, somos constituídos em planos e camadas. Somos formados de outros corpos, sendo o corpo físico apenas uma camada e existindo outras mais sutis à nossa percepção sensorial, que são detectáveis através de sentidos extrafísicos e de aparelhos modernos. Na indagação sobre esses corpos sutis, consideremos que matéria é um estado de energia condensada, enquanto a energia pode ser vista como matéria radiante. E toda essa dimensionalidade do ser é uma extensão da própria alma.

Frequências

O Sol emite ondas que viajam longas distâncias até chegar ao planeta Terra, possibilitando as inúmeras manifestações de vida e que atingem também os outros planetas, com intensidade que varia conforme o espaço percorrido. Com relação ao corpo humano, fica fácil pensar nas vibrações do coração, bombeando sangue para todo o organismo. No entanto, todas as células emitem vibrações. Da mesma forma que a pequena pedra atirada no centro do lago gera vibrações que chegam às margens dele. Conforme a terceira lei de Newton, toda ação gera uma reação. A vibração da unidade (a célula) alcança um sistema maior (partindo do coração para todo o sistema circulatório), que reverbera pelo todo (o corpo) e também retorna para a unidade (trazendo mais oxigênio e nutrientes).

Toda vibração é realizada numa frequência, com intensidade variável. A luz solar atinge a Terra, mas sua intensidade vai variar em cada região do planeta (dependendo, é claro, da posição e de diversos outros fatores). São situações diferentes, mas que ajudam a ilustrar a relação existente entre vibração e frequência. Posso desejar para você boa sorte (uma vibração), só que por diversos motivos você não está receptivo. Por isso, a vibração que eu emiti não surtiu efeito, pois você não estava na frequência adequada.

Lembra da pedra no lago? E que o corpo humano é composto de 70% de água? Só que em vez de pedras atiramos pensamentos, sentimentos, emoções, conceitos e ideias. Nenhum ser humano é uma ilha. Mesmo que na superfície possamos parecer uma porção isolada, na profundidade estamos interligados, compondo um todo. Lembra do espaço entre as células, onde ocorre uma transmissão contínua de informações, transporte e trocas? Isso também acontece na interação humana, assim como na relação do ser humano com o meio ambiente (incluindo animais, vegetais e minerais) e o meio que o cerca (desde casas, prédios e objetos até equipamentos eletrônicos).

Sistemas operacionais

Compreender nossa realidade como uma sobreposição de camadas distribuídas em planos de diferentes densidades, a princípio pode parecer um tanto inconcebível, uma ficção ou uma simples especulação. Então vamos pensar no nosso cotidiano moderno. Mais especificamente em máquinas inteligentes que facilitam nossas tarefas diárias, no trabalho, em casa, para estudar, se distrair e até se relacionar. O computador saiu das mesas dos escritórios e adentrou o celular, o relógio, o carro. Encurtou distâncias, facilitou a comunicação e a informação, rompeu barreiras. Olhando para esses aparelhos, vemos apenas a estrutura física, a parte visível de um todo.

Apertar um botão ou tocar a tela de um celular representa apenas uma camada. Embora o que você visualiza na tela do seu celular não seja palpável, você consegue ler, assistir e até conversar com pessoas do outro lado do mundo. Há uma interação, mas essa camada visível aos sentidos (no caso, visão e audição) é o subproduto do trabalho de um sistema operacional com diversas funções. Isto é, dentro daquilo que qualquer pessoa com conhecimento básico consegue fazer com esse aparelho. Um profissional dessa área é capaz de enxergar além. Ele sabe que antes desse sistema, existe outro sistema dando suporte, e que muitos outros ainda podem ser necessários, conforme a complexidade da máquina. Quanto mais recursos e capacidade de trabalho, mais camadas serão necessárias para suportar tal desempenho.

O computador é semelhante a um ser humano, mas está longe de atingir nossa sofisticação. Se somos tão sofisticados, como fazemos tantas coisas “erradas”? Por mais que você tenha uma tecnologia avançada ao seu alcance, se não tiver conhecimento e discernimento, pouco uso fará do que dispõe, sendo capaz de causar danos aos outros e a si mesmo. Conhecemos o corpo físico, com seus órgãos e sistemas, aprendemos cada vez mais sobre nosso funcionamento e cada vez mais reconhecemos que há muito a se compreender. Sabemos sobre a profundidade da mente, adentramos o cérebro, dissecamos todo o sistema nervoso central e percebemos que existem muitos componentes físicos que se associam e refletem nossos pensamentos, sentimentos e emoções. Porém, longe estamos de atingir e mapear tudo aquilo que somos, o que nos faz reconhecer que somos mais do que aquilo que vemos e tocamos e nos mostra que aquilo que não é palpável (sentimentos, emoções e pensamentos) reflete-se no físico, mas provavelmente vai além dessa camada.

O corpo físico é como a tela de um computador, é um veículo de manifestação. Por meio do corpo e dos sentidos físicos, expressamos, realizamos e criamos uma realidade. Respiramos sem consciência e nossos órgãos internos trabalham ininterruptamente. Existe um sistema operacional cuidando dessas funções,  sendo que encontramos uma parte desse comando dentro do próprio corpo físico, através dos sistemas nervoso e endócrino. Dentro desse quadro, onde podemos nos alimentar, dormir, trabalhar, pensar e sentir, apenas 10% das funções são exercidas por meio de um controle consciente. Dando suporte para essa realidade, para os sistemas que trabalham e se manifestam nessa realidade visível, temos diversas camadas e programas que operam na faixa dos 90%, ou seja, do inconsciente. De uma forma bem breve, podemos colocar o consciente como nossa relação com o mundo externo através dos sentidos. E o inconsciente como tudo que se refere aos planos subjacentes ao consciente e que está além do perceptível aos sentidos físicos. Entre essas duas configurações, existe ainda o subconsciente, fazendo a ponte entre o consciente e o inconsciente.

Partes e arquivos

Se você lembrar de um acidente, em que se machucou e precisou de um certo tempo para se livrar da dor, poderá se recordar exatamente dos detalhes. A dor já passou, mas vem a sensação do sofrimento vivido. Conscientemente, você sabe que está bem e protegido, mas ao passar por uma situação semelhante, em que poderia se machucar novamente, a memória é revivida.

No seu computador, você cria arquivos e depois de utilizá-los guarda-os numa pasta ou manda-os para a lixeira. Quando a máquina começa a ficar muito cheia, você vai lá e apaga todo aquele lixo. Com o passar do tempo, isso não será suficiente, pois parte desses arquivos gera resíduos que ficam armazenados em outras camadas a que você não tem acesso. E existem aqueles arquivos que você nem chega a deletar, porque ficam guardados em pastas que você não costuma usar. Com o tempo, você até se esquece desses arquivos e dessas pastas. Se precisar, pode fazer uma busca para encontrar um arquivo que não lembra onde salvou. Em meio a tantos dados, perdem-se senhas, ocultam-se vírus, perde-se memória e compromete-se o desempenho de todo o sistema.

Nosso inconsciente armazena tudo aquilo que vivemos: nossas lutas, vitórias, derrotas, aquele momento bom esquecido, aquela desilusão aparentemente superada, aquele trauma que enterramos para fugir da dor. Nossas vivências são como mecanismos de busca. Ao comer uma fruta, rapidamente uma informação será processada, confirmando que você está comendo uma maçã. Não seria possível sentir outro sabor, pois já existe esse registro no seu sistema. Às vezes, você come uma coisa diferente que remete ao sabor de algo já experimentado. Como não tinha nada nos seus arquivos, houve uma “sugestão de busca”. Conscientemente, ao pegar uma maçã você já sabe qual será o sabor. Talvez ela esteja mais doce, suculenta ou amarga, mas a referência já estará presente, sendo facilmente identificada no seu consciente.

Em diversas ocasiões, acessamos inconscientemente sensações de momentos que já vivenciamos e então os experienciamos com uma intensidade maior. Isso porque, ao viver uma situação, dispara-se um gatilho em que são trazidas várias experiências similares. É como colocar em seu mecanismo de busca “paz” e diversas lembranças e sugestões serem alinhadas na mesma pesquisa. Infelizmente, nem sempre essas memórias são tão agradáveis ou serenas.

Você marca um encontro com um amigo e no dia previsto ele não comparece. Você decide aproveitar o passeio sozinho, mas inexplicavelmente começa a sentir uma sensação estranha, passa a se sentir para baixo. De repente, recebe uma mensagem do seu amigo explicando a ausência. E mesmo com a justificativa, persiste um sentimento de abandono. No seu inconsciente, ao viver esse momento inesperado, um gatilho foi disparado e as sensações de várias experiências de abandono se somaram. Mesmo que não se recorde mais delas, as sensações de memórias parecidas foram somatizadas. Como na vez em que esqueceram de lhe buscar na escola ou sobre aquela pessoa que não se lembrou de seu aniversário. Em todas as vezes que você se sentiu abandonado, memórias com essa emoção ficaram arquivadas no seu inconsciente e, através do subconsciente, reverberam no seu momento atual. É por isso que o consciente não consegue processar o motivo de tal carga emotiva.

Fractais de alma

Fractais são memórias com cargas emotivas. Considerando que tudo que já vivemos ainda se encontra registrado em nosso inconsciente, um fractal é uma memória que ficou presa numa situação. Na primeira vez que você se sentiu abandonado, um fractal foi gerado. Seu pai ficou de lhe pegar na escola, mas sofreu um pequeno acidente de trânsito. Sem saber, o seu subconsciente registrou o atraso como “ninguém me quer, esqueceram de mim”. Depois, ele o levou para tomar sorvete e você esqueceu, mas o que entrou no arquivo do seu inconsciente foi “abandono”. Com o tempo você esquece desse fato, mas esse fractal continua arquivado.

Ao longo da vida vivenciamos diversas situações: momentos que se repetem, momentos que são únicos, fatos agradáveis e desagradáveis. Vivemos vários personagens, conforme o lugar e a situação. Quando tudo está bem em casa, um papel é vivido, quando acontece uma briga, um novo papel se desdobra. O mesmo acontece nas situações profissionais, com cada pessoa da empresa, com cada um de seus amigos e em cada fase da vida. Com tantas vivências, com tantos amores, dissabores, ilusões e desilusões, quantos fractais geramos no decorrer de uma vida?

Um fractal de alma não é uma coisa negativa, é apenas um arquivo gerado com a memória e discernimento que você tinha disponível na época. Há vinte anos, você não tinha um celular para ligar para seu pai e, por isso, ele não pôde avisá-lo sobre o imprevisto. Hoje tudo seria diferente e você nem dependeria de ninguém para voltar para casa. Sua reação, consciente e inconsciente, foi resultado da sua consciência do momento.

O resgate de fractais

Provavelmente, você já se encontrou em uma situação em que nada fazia sentido. E sentiu-se muito mal, porque aparentemente não havia motivos para ficar desmotivado, triste ou sem ânimo. O que muitas vezes acontece é uma “referência cruzada”. Tudo que vivemos gera fractais: memórias físicas (uma queda, uma dor de dente, um machucado), memórias emotivas e sentimentais (amor, alegria, tristeza, raiva, paz, ódio), memórias de medo (traumas, fobias, imposição cultural) e memórias de padrão (crenças e condicionamentos). Ao chegar num patamar da sua vida, em que esteja, por exemplo, ganhando muito dinheiro, um fractal pode ser disparado, associado a uma crença de que “dinheiro não traz felicidade”.

A função do resgate de fractais de alma (RFA) é tirar a carga emotiva desses fractais, resgatando aquela parte que foi perdida, que ficou presa numa situação do passado. Uma parte sua ainda vive naquela experiência, como se você estivesse vivenciando aquilo agora. Quando no presente algo é disparado, tudo aquilo vem à tona e torna-se um catalisador que bloqueia determinada área da sua vida. Pensando na mecânica de nosso sistema, o RFA simplesmente desabilita esses fractais. Se para essas partes aquela situação ainda está acontecendo, isso significa que uma parcela da energia que nos alimenta é desviada para abastecer esses fractais. Não seria mais fácil apagar essas memórias? O que somos hoje é a somatória de nossas experiências, positivas e negativas. Em vez de apagá-las, basta tirar a carga emotiva, ou seja, a energia que as alimenta. Dessa maneira, você pode, por exemplo, acessar a memória das habilidades que precisou desenvolver para andar de bicicleta, sem ter que reviver as dores do aprendizado.

O resgate de fractais de alma foi idealizado pelo Prof. Arlindo Matheus Marcon Junior, fundador do IEEC (Instituto de Estudos de Expansão da Consciência), com base em sua experiência clínica e em práticas desenvolvidas em grupo ao longo dos anos, experimentando diversas técnicas e abordagens dedicadas ao estudo e pesquisa da expansão da consciência.

Com uma combinação de técnicas, entre elas o resgate de almas do xamanismo, apometria, desdobramentos múltiplos e apometria quântica, por meio do RFA podem ser tratadas questões de saúde física, psicológica e emocional, traumas do passado, dores crônicas, medos e problemas de relacionamento e realização profissional. O RFA pode também ser aplicado em animais e ambientes.


JP Paixão – Terapeuta e professor de massagem tradicional thai pela Escola de Massagem Meditativa Thai, instrutor de chi kung e tai chi chuan pela SBTCC – Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan e Cultura Oriental e facilitador de RFA – resgate de fractais de alma pelo IEEC – Instituto de Estudos de Expansão da Consciência.