Otimização cerebral e física com a tecnologia REAC

A atividade cerebral é um dos fenômenos mais incríveis que existem e que fascina a medicina até os dias atuais. Após o descobrimento da eletricidade, surgiu a neuromodulação não invasiva como alternativa de tratamento potencializador da plasticidade cerebral.

Em 1730, a quarta edição do trabalho de Isaac Newton sobre a eletricidade inspirou muitos pesquisadores a investigarem suas propriedades e uso de modo terapêutico, para aliviar diferentes condições clínicas, especialmente
aquelas que geravam sofrimento(1) (2).

A aplicação de correntes elétricas artificiais era usada para a estimulação mental e corporal e para o tratamento de casos de epilepsia, paralisia dos dedos decorrente de artrite, crises de enxaqueca e insanidades por ataques de catalepsia, entre outras. Relatos da época descreveram que a eletroterapia resultava numa percepção geral de melhora física e do poder de juízo crítico na tomada de decisões(1).

Como não seria diferente nos dias de hoje, houve uma relutância inicial em relação a esse tipo de tratamento. Porém, o americano Benjamin Franklin (1706-1790), o holandês Jan Ingenhousz (1730-1799), o francês Guillaume Duchenne (1806-1875), o alemão Friedrich Ludwig Austin (1776-1854) e ainda vários outros renomados médicos descreveram casos de pacientes que melhoraram e se curaram pela aplicação desse método terapêutico(12) (13) (14).

Hans Selye e o estresse da vida

Em 1936, Hans Selye, médico endocrinologista de origem húngara, descreveu o termo estresse como uma resposta geral do organismo à agressão de qualquer natureza, seja física, psíquica ou outra, que provoque uma reação de alarme, a fim de garantir a manutenção da sobrevivência.

Selye observou que a reação de alarme é uma resposta inespecífica dos sistemas nervoso e endócrino, chamada Síndrome de Adaptação Geral. Esse conceito foi amplamente demonstrado em seus experimentos sobre as doenças reumáticas, ao evidenciar que a contínua exposição ao estresse induzia a ativação da doença, com consequente disfunção dos sistemas hormonal, imunológico, emocional e comportamental.

Estresse - adaptação disfuncional
Fonte: Bases biológicas dos transtornos psiquiátricos. Uma abordagem translacional, de F. Kapezinski e col. Artmed.

Ele afirma que “sem estresse não há adaptação fisiológica ativada, porém se o estresse persistir, o corpo passa a um estado adaptativo contínuo até a exaustão. O estresse não é uma patologia, porém o estresse crônico é a causa de muitas patologias”.

Por que adoecemos?

A exaustiva ativação do sistema nervoso com o objetivo de garantir a sobrevivência traz como consequência a modificação do seu funcionamento, estabelecendo um novo estado fisiológico disfuncional, que acaba sendo aceito de forma inconsciente pelo organismo, dando origem à adaptação disfuncional.

Nos últimos anos, estudos em epigenética têm evidenciado que a maior parte das doenças é ou pode ser induzida e condicionada por inúmeros fatores presentes no ambiente, como os diferentes estilos de vida, a qualidade da alimentação e a natureza das atividades laborais, bem como a exposição a substâncias químicas e físicas, entre outros fatores.

Nesse contexto, nós, humanos, constantemente sofremos com essa interferência física (entropia) do ambiente, o que nos conduz ao progressivo processo de adaptação cada vez mais disfuncional, gerando o adoecimento.

Diante do crescimento exponencial dos distúrbios mentais, em 2011, Thomas Insel, Diretor do Instituto de Saúde Mental Americano, declarou: “O que quer que tenhamos feito há cinco décadas, não está funcionando. Quando olho para os números de suicídio, de deficiências, e os dados de mortalidade, é péssimo. Precisamos talvez repensar toda essa abordagem”.

A medicina aliada à tecnologia

Diante da necessidade de desenvolver novas abordagens terapêuticas em relação ao sistema nervoso central e periférico, os médicos pesquisadores Salvatore Rinaldi e Vania Fontani, após 30 anos de muito estudo, definiram, em 1987, o primeiro equipamento baseado na tecnologia de Radio Electric Asymmetric Conveyer (REAC), no Centro de Pesquisas Médicas Instituto Rinaldi Fontani, com sua primeira sede em Florença, na Itália.

O Instituto Rinaldi Fontani é um centro de tratamento, pesquisa e formação no campo dos distúrbios e doenças com base epigenética, tais como tumores, síndromes neurodegenerativas e patologias do neurodesenvolvimento (TDAH, TEA, distúrbios da linguagem e aprendizagem), transtornos psiquiátricos e doenças relacionadas ao envelhecimento (Alzheimer, Parkinson e demências senis), distúrbios do controle metabólico e doenças cronicodegenerativas dos vários sistemas (cardiovascular, endócrino, imunitário e musculoesquelético).

O REAC gera uma onda de microcorrente em radiofrequência, como o wi-fi, que interage com o tecido biológico do corpo humano, espalhando o seu efeito terapêutico de uma forma específica para o sujeito sob tratamento.

A base científica da tecnologia REAC está em otimizar os fluxos iônicos em nível molecular e concentrar as microcorrentes produzidas por esses fluxos iônicos em pontos ou áreas específicas do corpo, de modo a otimizar e aprimorar a atividade eletrogênica e eletrometabólica das células e tecidos.

Desse modo, a tecnologia REAC cria efeitos terapêuticos de bio e neuromodulação, através da utilização de campos radioelétricos transportados em modo assimétrico, induzindo fluxos de correntes de intensidades comparáveis com aquelas da polaridade celular, com o objetivo de otimizar suas funções originais. Essas correntes variam de acordo com as características moleculares dos tecidos, não são visíveis, nem audíveis e tampouco causam dor.

A peculiaridade da tecnologia REAC não é a emissão por si só, mas sim a interação particular entre o equipamento e o corpo do paciente. A terapia REAC faz com que o sistema nervoso central reconheça e corrija as áreas que estão em desequilíbrio, acumuladas ao longo do tempo.

Como funciona

O REAC é um equipamento eletromédico, com certificado B.E.N.E. (Bio-Enhancer Neuro-Enhancer), cuja plataforma tecnológica possui vários módulos de tratamento orientados para duas formas diferentes de interação biológica: a neuromodulação e a biomodulação. É o único no mundo com três patentes em nível internacional (WO2001EP07800, EP1301241, US7,333,859).

Na neuromodulação (otimização), são utilizados dispositivos tecnológicos que emitem uma radiofrequência de 5,8 GHz no ambiente circundante. Os tratamentos são direcionados para o sistema nervoso central e periférico, a fim de corrigir as funções de neurorregulação responsáveis pelos distúrbios físicos e psicológicos que o indivíduo tenha sofrido em sua vida.

Na biomodulação (otimização), utilizam-se dispositivos tecnológicos de 2,4 GHz, com uma intensidade de 0,7 mV. Essa modalidade de tratamento é direcionada para tecidos biológicos danificados ou degenerados, a fim de ativar processos de biorreabilitação de tecidos, órgãos ou sistemas que sofreram danos.

O campo radioelétrico criado pelo dispositivo através da tecnologia REAC interage com o campo elétrico celular humano mais forte (na ordem de 58-60 mV) e gera uma corrente induzida no interior do organismo, sem perturbar o equilíbrio elétrico do sistema celular.

Diferentemente de outros sistemas tecnológicos de modulação e/ou estimulação eletromagnética de destino celular, cujo efeito biológico depende do tipo da frequência e da intensidade de emissão usada, a tecnologia REAC possui um dispositivo definido como transportador concentrador assimétrico, que capta corrente induzida em movimento dentro do organismo, concentrando-a em um impulso de 250-500 ms de duração. Trata-se, portanto, de uma corrente de origem interna (autóloga-endógena), com intensidade não perturbadora, catalisando um processo terapêutico autônomo que se desenvolve sempre e somente na direção da “self healing” (autocura espontânea). Esse aspecto do seu funcionamento garante a eficácia terapêutica completamente natural e com a ausência de qualquer efeito biologicamente nocivo ou colateral adverso.

Como são realizadas as aplicações terapêuticas

No Brasil, a tecnologia REAC está presente desde o final de 2014, após a certificação pela Anvisa (80904810003) e Inmetro (QC-0405-16.01). O equipamento mais moderno e atualizado é chamado de B.E.N.E. – modelo 110.

Os protocolos disponíveis de neuromodulação e de biomodulação têm diversas formas de aplicação. Uma delas é com o uso de uma ponteira em formato de caneta, que tem contato em pontos específicos do sistema nervoso periférico (por exemplo, no pavilhão auricular) e cuja somatotopia dirige-se ao sítio de representatividade no sistema nervoso central do órgão ou sistema que se deseja tratar (neural, endócrino, digestivo, cardíaco, imunológico). Aplicam-se estímulos de microcorrente com intensidade muito baixa, durante alguns milissegundos.

Outra forma de aplicação é através do uso de uma sonda ACP (Asymmetric Conveyer Probe) conectada a uma “manta” em nanotecnologia, que se adapta ao paciente com o auxílio de malhas tubulares elásticas, da maneira mais
confortável possível. A duração da terapia é de quatro a cinco minutos.Tecnologia REAC - Radio Electric Asymmetric ConveyerTecnologia REAC - Radio Electric Asymmetric Conveyer

Há ainda protocolos em cujo procedimento terapêutico utiliza-se uma sonda de alumínio laminar, ligada ao equipamento por oito minutos.

Conforme o protocolo utilizado, o tratamento é realizado em ciclos que devem ser repetidos com intervalos que variam de três a seis meses. Cada ciclo, em média, é composto por 18 sessões de terapia, que devem ser efetuadas no prazo definido no protocolo combinado com o médico. Cada sessão deve respeitar o intervalo mínimo de 60 minutos. O paciente é responsável por realizar o ciclo em um prazo previamente determinado, a fim de evitar que o tratamento fique incompleto.

Situações em que pode ser usado

Os tratamentos de otimização neuropsicofísica com a tecnologia REAC podem ser aplicados em pacientes de qualquer idade, desde crianças recém-nascidas até idosos. Sendo totalmente seguro, pode ser utilizado inclusive em gestantes (o uso é recomendado no primeiro e terceiro trimestre de gestação).

A tecnologia é indicada para uma grande variedade de situações clínicas. Já demonstrou ser eficaz para sintomas relacionados ao estresse, depressão, quadros de ansiedade, síndrome do pânico, distúrbios do movimento e do comportamento, transtornos psiquiátricos, quadros de dor/síndromes álgicas, desbloqueio e aceleração dos processos de aprendizagem e otimização do desenvolvimento do caráter de autonomia.

Melhorando o uso das conexões no cérebro, a tecnologia REAC combate o estresse e a depressão, diminui a agressividade, o pânico, os pensamentos obsessivos, os sintomas do mal de Parkinson, a hiperatividade e a dependência química e proporciona melhora cognitiva e, com o tempo, comportamental em transtornos do espectro autista e doença de Alzheimer, entre outros. Através do tratamento contínuo, a pessoa passa a realizar as tarefas do cotidiano com menor gasto de energia mental.

Por que escolhi a tecnologia REAC

A medicina baseada em evidências exige não apenas o conhecimento da fisiopatologia das doenças, a experiência da prática clínica e a supervisão com professores experientes, mas a constante atualização em pesquisas sistematizadas sobre o uso de tratamentos para determinadas patologias, que quantifiquem os riscos e custos e, principalmente, assegurem os seus benefícios.

Sem dúvida, a pesquisa segue trazendo muitos avanços e agiliza várias condutas com resultados seguros em diversos grupos populacionais. Não obstante, Bruce Ducan salienta que “a prática da medicina baseada em evidências não substitui o raciocínio integral do médico”, mas uma vez “identificadas e avaliadas as evidências, elas precisam ser integradas à situação individual do paciente”.

Atualmente, verifica-se que a prática médica vem caminhando no sentido de uma personalização, com o olhar voltado para o paciente como um todo e não apenas em relação a um diagnóstico específico, o que é fundamental, pois cada um tem sua história, haurida a partir de sofrimentos e experiências individuais, com tratamentos prévios sem remissão ou resposta.

Em saúde mental, vários distúrbios psiquiátricos associam-se a uma elevada prevalência de casos refratários ou resistentes, que podem, ou não, responder a tratamentos preconizados, como ocorre com a depressão (30% a 50% dos casos), a esquizofrenia (20% dos pacientes permanecem resistentes após o uso de clozapina), o transtorno do humor bipolar (50% têm nova recaída), o transtorno obsessivo-compulsivo (40% a 60%), o transtorno de ansiedade (40% a 60%), o transtorno de ansiedade generalizada (35% a 42% são resistentes a um primeiro tratamento) e a anorexia nervosa (30%, após 10 anos de seguimento, sendo que 10% dos pacientes morrem em função da doença), entre outros.

Essa realidade despertou em mim o interesse por buscar novas formas de tratamento cientificamente validadas, para aumentar a eficácia ou as possibilidades de aliviar o sofrimento dos pacientes.

Na prática clínica, ao longo de três anos, percebo que o uso dos protocolos da tecnologia REAC otimizam de modo personalizado as respostas biológicas do próprio indivíduo. Cada caso tem suas particularidades e por isso é
possível descrever essas observações com o objetivo de contribuir para o crescimento da ciência, através dessa nova forma de intervenção terapêutica, que pode ser usada sem prejuízo de outras medidas multidisciplinares.

Descrevo, a seguir, alguns dos resultados que, em minha experiência clínica, observei nos pacientes que optaram pela terapia com a tecnologia REAC.

Em casos de transtorno depressivo maior, foi possível verificar melhora da autoestima, aumento da capacidade de dizer não sem sentir culpa, diminuição das crises emocionais, respostas mais assertivas no enfrentamento de problemas, aumento da resiliência, redução de quadros de infecção (de vários tipos) que eram repetitivos e percepção de melhora da qualidade do sono.

Em transtorno do déficit de atenção e hiperatividade e transtorno desafiador opositivo, notou-se uma redução da impulsividade para condutas agressivas, aumento da concentração e melhoria no rendimento escolar.

Nos casos de transtorno de personalidade borderline foi possível observar uma impressionante modulação da impulsividade para condutas agressivas, ciúme patológico e persecutório, proporcionando maior adesão ao processo terapêutico psicoterápico.

Em situações de mutismo seletivo, o jovem adolescente voltou a socializar e namorar e retornou a frequentar a faculdade.

Em casos de artrite reumatoide, inicialmente não houve alívio nas dores da maioria dos pacientes avaliados, porém ocorreu melhora cognitiva e aumento da atenção. E em outras situações, como a relacionada à memória imediata e recente, houve recuperação do ânimo e da disposição física e mental para a realização de atividades que antes proporcionaram prazer.

Em casos de paralisia infantil, ocorreu uma gradual melhora do tônus da coluna cervical e da coordenação motora grossa e fina, aumento da sensopercepção dos estímulos ambientais, melhoria na interação com o cuidador e crescimento da organização e autonomia.

Os portadores de transtorno do espectro autista apresentaram diminuição com posterior controle dos movimentos involuntários (estereotipados), redução da impulsividade agressiva e melhora do controle sensório-motor e do equilíbrio na marcha. Houve um caso em que a criança socializou com seus pares, aceitou gradualmente provar outros alimentos, como carnes, frutas e verduras e ficou mais organizada nas suas rotinas de acordar, escovar os dentes e comer com talheres, além de demonstrar um melhor uso da coordenação motora grossa e fina, o que lhe proporcionou maior autonomia e capacidade de organização do seu ambiente (quarto). Também se observou uma melhora da atenção e concentração para a realização das atividades psicopedagógicas.

Nos distúrbios de linguagem, verificou-se que houve o “destravamento” da fala daqueles que não falavam, enquanto outros voltaram a falar, recuperando e progredindo no desenvolvimento da linguagem. Crianças voltaram a identificar os sons e a aprender as letras e símbolos, bem como a desenvolver a leitura e a escrita. Os que tiveram bloqueio mais tardio, após dois ciclos de tratamento, não só recuperaram as suas habilidades, mas as desenvolveram.

Na doença de Parkinson, verificou-se uma diminuição gradual e progressiva da ansiedade e melhor qualidade do sono. Progressivamente, ocorreu uma diminuição dos tremores involuntários e melhoria na capacidade de resolução de problemas e na autoestima. Respostas significativas apareceram após o segundo e terceiro ciclos de tratamento, sendo que, quanto mais precocemente é iniciado, melhores são as possibilidades de resposta.

Nos portadores de Alzheimer, foi possível observar uma recuperação parcial da memória no reconhecimento de familiares, do controle dos movimentos e da coordenação motora. Alguns pacientes obtiveram redução total da agressividade física e verbal, melhor organização pessoal e maior capacidade de responder aos comandos.

Em pessoas que sofreram acidente vascular cerebral, o tratamento ajudou na recuperação completa da fala e na firmeza da coluna, do tônus muscular e da marcha. Além disso, acelerou a cicatrização de úlceras de decúbito e facilitou o controle da ansiedade, assim como promoveu o desenvolvimento da autonomia, fazendo com que a pessoa voltasse a comer sozinha.

Os usuários de substâncias psicoativas apresentaram uma diminuição da fissura e um maior controle da impulsividade e da ansiedade.

Aqueles que apresentavam transtorno do humor obtiveram, com o tratamento, uma melhor regulação do controle emocional, diminuição da agressividade e regulação do humor e do comportamento.


Dra. Celeste Oichenaz – Médica psiquiatra e psicoterapeuta, com especialização em Psiquiatria pelo Instituto Abuchaim, entidade federada à Associação Brasileira de Psiquiatria. Com formação em Neuropsicofisiopatologia Adaptativa e Otimização Neuropsicofísica com REAC, pelo Instituto Rinaldi Fontani, em Firenze, na Itália.

 

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